Governador do PI diz que se baseia 'na ciência' e se posiciona contra decreto federal sobre serviços essenciais

Governador do PI diz que se baseia 'na ciência' e se posiciona contra decreto federal sobre serviços essenciais

Governador WD / G! Piaui

No Piauí, desde 23 de março, decretos estaduais e municipais determinaram distanciamento social em todo o território, com diversas medidas para o comércio, indústria, transporte e outros serviços.

O governador Wellington Dias (PT) informou ainda na noite dessa segunda-feira (11), em suas redes sociais, que não seguirá o novo decreto do presidente da república, Jair Bolsonaro, e que manterá medidas "baseadas na ciência", no combate à pandemia do novo coronavírus. Dentre outras medidas, o decreto federal inclui na lista de "serviços essenciais" as atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes.

 

 

 

"Vamos continuar seguindo as medidas adotadas até o momento, baseadas na ciência, mantendo o isolamento social, que é a melhor alternativa para o que estamos vivendo agora", disse o governador.

 

Ele destacou que as atividades incluídas no decreto federal como essenciais permanecerão sem funcionar, no Piauí.

 

"Sobre o decreto do presidente Bolsonaro, considerando academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais, destaco que, aqui no Piauí, seguiremos com nossos decretos estaduais. Estes serviços permanecem fechados", disse o governador.

 

 

Piauí com decretos desde 23 de março

 

No Piauí, desde 23 de março, decretos estaduais e municipais determinaram distanciamento social em todo o território, com diversas medidas para o comércio, indústria, transporte e outros serviços.

Na última atualização, feita em 30 de abril, o governo prorrogou o funcionamento apenas de serviços essenciais como supermercados, postos de combustíveis e bancos, por exemplo. Agora, o decreto vale até o dia 21 de maio.

 

Outros governadores

 

Além de Wellington, outros quatro governadores do Nordeste e um do Norte do país também já anunciaram que não irão seguir as medidas do decreto de Jair Bolsonaro.

Eles são Rui Costa, da Bahia; Camilo Santana, do Ceará; Helder Barbalho, do Pará; João Azevêdo, da Paraíba e Paulo Câmara, de Pernambuco.

 

Decretos determinam distanciamento social

 

Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.

Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Escolas, universidades e a maior parte do comércio, assim como serviços públicos, suspenderam as atividades. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.

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