Em ato no Centro, empresários cobram protocolo de reabertura gradual do comércio

Em ato no Centro, empresários cobram protocolo de reabertura gradual do comércio

Andrade Junior / Divulgação

Um ato em frente a Prefeitura de Teresina reuniu profissionais de diversos setores produtivos para reivindicar a reabertura das atividades  econômicas na manhã desta quinta-feira (28).  Os manifestantes cobram do município e do governo do Estado a apresentação de um protocolo de abertura econômica.

O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Piauí, Andrade Júnior, afirmou que prefeitura e governo do estado estão perdidos. Segundo ele, várias conversas foram realizadas e até agora nenhum protocolo foi apresentado. 

"Prefeitura e governo estão perdidos. Até o momento eles não possuem nenhum plano de trabalho. O país vinha em uma crescente de geração de emprego.  Em dois meses foi tudo por água a baixo. Eles estão perdidos. Dos três hospitais de campanha anunciados, apenas um funciona e não tem condições de atender os pacientes mais graves de covid-19. As empresas estão fechando. Algumas sem a menor condição de reabrirem. Agora é o momento de voltar, mas isso tem que ser feita de forma gradual e responsável. O que nos deixa preocupados é a falta de um plano objetivo que a indústria e o setor produtivo possam se pautar", disse

Andrade Júnior afirma que é possível retornar as atividades com segurança. Ele garante que várias propostas já foram apresentadas, sem resposta.

"É claro que quando falamos em voltar é de forma responsável.  Para proteger nosso trabalhador, o cliente e os empresários que estão nas ruas. Mas para isso é preciso definir esse protocolo com as medidas de segurança", destacou.

O presidente da Construção Civil do Piauí, André Baia, ressalta que o governo do estado e a prefeitura cometeram erros nas áreas da saúde e economia. Ele destacou que haverá demissões em massa no setor.

"Eles erram na saúde porque tinha que adotar o protocolo da Espanha. Quando as pessoas chegasse, ela deveria receber a medicação no início da doença.  Na economia fizeram um isolamento social sem programação. Fizeram sem a previsão de um protocolo de retorno. O que vai acontecer na construção civil e demissões em massa. Os empresários estão se segurando. Mas não tem mais como e as demissões irão ocorrer", disse.

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