Comércio de rua reabre neste sábado no Rio

Comércio de rua reabre neste sábado no Rio

Prefeito Crivela / Divulgação

Autorizados pela prefeitura, estabelecimentos poderão abrir das 11h às 17h na cidade. Veja as restrições para esses serviços.

A reabertura do comércio de rua no Rio, incluindo salões de cabeleireiros e barbeiros, foi antecipada pela prefeitura para este sábado (27). Os estabelecimentos estão autorizados a funcionar das 11h às 17h.

O comércio estava previsto para ser incluído na terceira fase da reabertura das restrições em atividades do Rio em função da pandemia do novo coronavírus, no dia 2 de julho.

A retomada do funcionamento das lojas, entretanto, foi antecipada porque, segundo o prefeito Marcelo Crivella, "as curvas" relativas ao coronavírus estão caindo.

 

"Dia 25 de junho, na cidade do Rio, nós tivemos 164 sepultamentos. No mesmo dia no ano passado tivemos 200. Ontem, 36 sepultamentos do que no dia 25 de junho de 2019 o que mostra realmente que as curvas estão caindo", disse o prefeito.

 

 

 

Segundo Crivella, a reabertura do comércio e salões de rua foi aprovada na manhã de sexta-feira (26) pelo conselho científico da prefeitura. Lojas de móveis e decorações e concessionárias de automóveis já tinham sido reabertas, assim como os shoppings.

Superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça disse que a reabertura está condicionada ao cumprimento de regras como:

 

Comércio

 

 

  • Funcionar com 1/3 da capacidade
  • Portas abertas
  • Cumprir o distanciamento
  • Ter material para lavagem de mão no banheiro

 

 

Salões e barbeiros

 

 

  • Funcionar com agendamento
  • Não é permitida sala de espera
  • Não é permitido servir bebidas e alimentos

 

"Serão seis horas de funcionamento para que a gente possa acompanhar. É um grupo muito amplo, para que a gente possa acompanhar o cumprimento das regras específicas. Estaremos com vários comboios fiscalizando", disse o superintendente.

 

Debate sobre retomada das aulas

 

Sobre os próximos passos da reabertura, Crivella disse que a terceira fase da reabertura deve ser dividida em duas: a primeira, dia 2, com a retomada de academias, bares e restaurantes e a segunda, que diz respeitos às escolas privadas, ainda está sendo discutida.

 

"As escolas privadas, ainda estamos discutindo com eles. Há uma divergência. Os sindicatos que representam os professores acham que não é ainda o momento oportuno de voltar. As escolas, e muitos pais acham que a escola deve iniciar agora. Portanto deixamos isso para uma segunda fase desse terceiro período de abertura", disse.

 

"Estamos encaminhando para um acordo, que seria recomeçar as aulas lá por volta dias 10 e 15 de julho, mas nas seguintes condições: os professores que se sentirem preparados para ir, podem ir e preparar. Professor que não fosse, não perderia o salário. Seria voluntário, neste momento. E os alunos também: os alunos que os pais desejarem que voltem para escola podem voltar. Mas aqueles que os pais não se sentirem confortáveis para voltar não levariam falta", acrescentou.

As escolas municipais, por sua vez, deverão iniciar as aulas no dia primeiro de agosto.

 

Sobrepreço em compras

 

Crivella também foi perguntado sobre um relatório feito por técnicos do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM) que diz que há indícios de superfaturamento na compra de 57 itens pela prefeitura durante a pandemia.

Crivella afirmou que a suspeita de superfaturamento nas compras é "uma balela".

"Se você comparar os preços que nós pagamos com os preços que foram pagos em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, na Bahia, são os preços de momento... O tribunal comparou os preços que nós pagamos com janeiro. Em janeiro não tinha epidemia. Nós já explicamos isso ao tribunal e tenho certeza que o tribunal vai mandar para o arquivo essas dúvidas", argumentou.

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