Operação conjunta entre Polícia Militar do Piauí e Polícia Civil do Pernambuco prende homicida em Vera Mendes

Operação conjunta entre Polícia Militar do Piauí e Polícia Civil do Pernambuco prende homicida em Vera Mendes

Foto: Polícia Militar /

Na manhã desta sexta-feira (30), uma Força-Tarefa composta por Policiais Militares do 4º BPM (lotados no GPM de Vera Mendes), do 20º BPM de Paulistana, e por Policiais Civis da 25ª Delegacia de Homicídios da cidade de Petrolina (PE) efetuou a prisão do nacional de iniciais V.E.S., de 46 anos, natural do município de Itainópolis, por força de dois Mandados de Prisão Preventiva em aberto, expedidos pela Vara do Tribunal do Júri da cidade de Petrolina (PE), nos anos de 2009 e 2018, em decorrência da prática de dois homicídios.

Segundo informações da PM, a referida operação foi idealizada quando, por volta de quatro semanas atrás, os Comandantes do 4º BPM (sede em Picos) e do 20º BPM (sede em Paulistana) foram constatados pela Inteligência da PCPE dando conta das suspeitas de que o alvo dos MPs estaria escondido no interior do Piauí, mais precisamente na cidade de Vera Mendes, área do Batalhão de Picos. De pronto, articulou-se a operação e passou-se aos levantamentos prévios para localizar V.E.S.

A Polícia ainda ressaltou que o indivíduo estava vivendo em situação de normalidade plena, inclusive respondendo a processos judiciais recentes na justiça piauiense (TCO e posse ilegal de arma de fogo). De acordo com as informações da operação, o suspeito foi encontrado em sua residência e não apresentou forças para resistir quando lhe foi dada “voz de prisão”.

O mesmo confessou aos policiais da operação que foi autor de um crime no ano 2000, no município de Picos, quando, segundo ele, atentou contra a vida de um rapaz, por motivo de vingança, já que ele havia levado uma surra em uma partida de futebol dias antes da prática do homicídio. Ele disse que por este crime permaneceu preso cerca de dois anos. Já em relação aos crimes objetos mandados disse que os mesmos foram em situações de briga e os cometeu para se defender.

"Sem dúvida, trata-se de indivíduo nocivo ao convívio social porque revela uma personalidade desequilibrada e extremamente impulsiva e agressiva, haja vista o histórico de crimes praticados por motivos fúteis, donde havia a extrema necessidade da prisão para a aplicação das medidas punitivas cabíveis. Graças às boas relações de confiança profissional entre os membros das instituições envolvidas foi possível realizar a operação cujo levantamento prévio foi realizado pela PMPI, com os policiais do 4º e do 20º BPM", frisou o Major Felipe, Comandante do Batalhão de Picos.

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