A Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF) fez o reconhecimento dos Clubes Cidadãos pioneiros do Brasil. Na lista estão três clubes do distrito da região: Rotary Club de Fortaleza (Alagadiço), Rotary Club de Picos e Rotary Club de Teresina (Fátima). Eles aparecem no pódio dos que doaram US$ 1.000 à Associação Brasileira da The Rotary Foundation, que equivale a R$ 5.590,00 real brasileiro na época da doação.

Segundo a presidente do Rotary Club de Picos, Luzinete Medeiros, o sentimento é de dever cumprido, pois o Club de Picos foi um dos primeiros do Brasil a fazer a doação. “Fomos reconhecidos por ser um dos primeiros clubes do Brasil em fazer a doação para a Fundação Rotária Brasileira”, afirmou.

Ela destacou que existem mais de 35 mil Rotary espalhados pelo mundo e que todos devem doar recursos para continuar ajudando o trabalho da fundação. “O Rotary Internacional possui uma fundação, essa fundação capta recursos de todos os clubes do mundo. Então cada Club do Rotary deveria se esforçar para doar, mas nem todos doam porque deve haver um esforço muito grande, pois a doação no mínimo é de US$ 1000”, explicou a presidente.

Luzinete disse que todo o dinheiro doado pelos clubes é transformado em projetos humanitários. “Todo o dinheiro captado pela Fundação Rotária ele é usado para projetos humanitários em toda parte do mundo, principalmente para promover a paz entre países, socorrer vítimas de tragédia, furacões, ciclones e terremotos”, ressaltou.

De acordo com Luzinete, as doações deste ano foram transformadas em ajuda para combater a pandemia da covid-19. “Esse ano, esse dinheiro no mundo todo foi utilizado no combate à covid-19, principalmente nas compras de respiradores, de material de todos os tipos de combate ao covid. Aqui no Brasil nós tivemos o “Corona Zero” que foi um projeto implantado pela Fundação Rotária em apoio com o Banco Itaú”, destacou.

Rotary Club de Picos recebeu doação da Fundação

Na primeira semana do mês de setembro, o Rotary Club de Picos, foi beneficiado pela fundação com a entrega de material de detecção e combate ao novo coronavírus no abrigo Joaquim Monteiro de Carvalho. O objetivo era detectar e tratar os casos da doença entre o público mais vulnerável: os idosos. “Aqui nós fizemos o projeto para o “Corona Zero”, conseguimos 68 testes de PCR (teste do nariz), e muito material de combate, como máscaras, aventais, luvas, álcool gel e EPI’s”, finalizou.  

Projeto "Corona Zero" no abrigo Joaquim Monteiro de Carvalho. Foto: arquivo