Castração dos animais de rua terá início no bairro Paraibinha, em Picos

Castração dos animais de rua terá início no bairro Paraibinha, em Picos

Foto: Willians Sousa /

Após várias reuniões com ONG’s, Câmara Municipal de Picos, corpo técnico da Secretária de Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município, o secretário municipal de Saúde de Picos, Aldo Gil, informou que toda a equipe dará início a castração gratuita dos animais de rua no município.

De acordo com Aldo Gil, o que ficou decidido no primeiro momento nas reuniões foi a castração gratuita dos animais de rua para amenizar a situação.

“Iremos começar a castração dos animais machos de rua. Então, a gente vai começar lá pelo bairro Paraibinha, a gente já montou um esquema, pelo menos a longo prazo, isso dará uma resolubilidade boa para questão dos animais”, disse.

Aldo explica que um empecilho para retirar os animais das ruas e colocar em um abrigo é a questão jurídica, pois existem várias leis de proteção aos animais que devem ser seguidas.  

“Para a gente retirar os animais de rua, a gente esbarra na questão jurídica, tem várias leis de proteção aos animais. Não que a gente vá maltratar os animais, mas a gente tem que ter uma estrutura mínima para acolher esses animais em algum abrigo, sem falar do custo com alimentação”, explica.

Secretário municipal de Saúde de Picos, Aldo Gil. Foto: Wesley Monteiro 

Segundo Aldo Gil, os órgãos responsáveis pela proteção dos animais estimam que 10 mil animais estejam vivendo nas ruas de Picos.  

“Não só é 100 animais, 200 animais, a gente estima que tem mais de cinco mil, oito mil, talvez até 10 mil animais de rua. Então não tem condições de bancar esses animais tirando eles das ruas, pelo menos de início a solução que nós chegamos é realmente a castração”, destaca.

Abrigo para os animais 

O secretário de Saúde disse que já foi analisado um local para colocar os animais de rua, porém, quando foram estudar as leis de proteção dos animais, perceberam que o local não oferece todo o suporte que a lei exige.

“Analisamos um local que tenha uma área como se fosse um sítio, que eu acho que é mais de um hectare, todo cercado, tem poço, tem galpão. Porém, as leis quando nós fomos estudar, a gente viu que faltava muita coisa ainda lá no local. Então, tem que fazer uma adequação muito grande, mas devido à situação financeira não temos condições de bancar”, concluiu.

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