Reitor admite que Ufpi pode rever protocolo e obrigar comprovação da vacina

Reitor admite que Ufpi pode rever protocolo e obrigar comprovação da vacina

Foto: Péricles Mendel /

O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes admitiu em entrevista ao programa Notícia da Manhã nesta quinta-feira (20), que pode rever o Protocolo Geral de Biossegurança e obrigar a comprovação da vacinação. Em reunião extraordinária do Conselho Universitário (Consun) nessa terça-feira (18), a UFPI decidiu que não exigirá passaporte da vacina contra a Covid-19.

“No momento que for necessário, ainda nesta primeira etapa, nós vamos voltar a discutir sim. Se o termo que foi usado, ’recomendação’, não é um termo de senso comum que satisfaça as condições de biossegurança, a Reitoria, a Administração Superior, o Conselho Universitário, acredito, não hesitarão em voltar atrás, de colocar o termo ‘obrigar’ a apresentação do passaporte”, explica o reitor.

Nessa quarta-feira (18), entendidades representativas de professores, técnicos-administrativos e estudantes da UFPI divulgaram uma carta repudiando a não adoção do passaporte da vacina contra a Covid-19 no retorno das atividades presenciais da instituição. O grupo pede a revogação do Protocolo Geral de Biossegurança aprovado pelo Conselho Universitário (Consun).

Gildásio Guedes ressalta ainda que é favorável a obrigatoriedade do protocolo e acredita que a decisão do Conselho Universitário se refere apenas a primeira etapa do retorno à presencialidade.  

“Tem sido mais difícil retornar a presencialidade do que foi suspender. Eu também acho que o protocolo deve ser obrigatório, essa é minha opinião pessoal. Eu sou favorável e acho que o Conselho Universitário, de certa forma, quis trabalhar apenas o início porque o retorno das atividades presenciais é em cinco etapas e nós estamos apenas na primeira etapa”, diz o reitor.

O reitor da UFPI informa ainda que a Universidade segue tomando outras providências para evitar a aglomeração de alunos dentro da residência universitária, no restaurante universitário, entre outros locais.

“Nós estamos preocupados sim com o retorno presencial porque nós estamos há quase dois anos parados e dentro dessas questões de biossegurança e que nós concordamos, nós temos feito outros trabalhos, por exemplo, estamos reformando a residência universitária, mas vamos manter o auxílio residência de R$ 600 para não aglomerar alunos, estamos preparando uma reforma na biblioteca, estamos trabalhando com o restaurante”, acrescenta.

 

 

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