Prefeito Gil Paraibano é conduzido à delegacia após puxar arma para o vereador Hugo Victor

Prefeito Gil Paraibano é conduzido à delegacia após puxar arma para o vereador Hugo Victor

Gil Paraibano ameaça vereador de morte. / Foto: Reprodução

<div><strong>O</strong> prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), foi conduzido na tarde desta sexta-feira, quatro de maio, &agrave; Central de Flagrantes pelos delegados Ewerton F&eacute;rrer e Adolpho Henrique, ap&oacute;s ser acusado de puxar arma e amea&ccedil;ar de morte o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O fato aconteceu por volta das 15 horas no povoado Valpara&iacute;so, zona rural de Picos. Segundo o vereador, quando retornava para casa ap&oacute;s ter filmado as m&aacute;quinas da prefeitura trabalhando em uma obra que deveria ser feita por uma empresa privada vencedora da licita&ccedil;&atilde;o, teve o seu carro trancado e jogado contra uma cerca de arame pelo ve&iacute;culo do prefeito Gil Paraibano.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Nesse momento, ele desceu do carro de arma em punho, apontou para mim e disse que iria me matar, e eu pedindo pelo amor de Deus que n&atilde;o fizesse aquilo, mas, ele insistia afirmando que a partir de agora &eacute; com bala, que matava meu pai, matava o deputado Kl&eacute;ber. Al&eacute;m do mais, tomou a m&aacute;quina filmadora que eu havia registrado o crime&rdquo; detalhou o vereador Hugo Victor.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Segundo o parlamentar, o prefeito Gil Paraibano somente n&atilde;o o matou porque foi contido pelo suplente de vereador Ded&eacute; Monteiro e pelo motorista conhecido por Para&iacute;ba, que acompanhavam o gestor. &ldquo;Ap&oacute;s ser contido, ele foi embora e o motorista dele veio me deixar no escrit&oacute;rio do meu irm&atilde;o Tiago Martins&rdquo;, lembrou Hugo Victor.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Provid&ecirc;ncias</strong></div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div>Acompanhado do seu irm&atilde;o Tiago Saunders Martins, que &eacute; advogado, Hugo Victor se dirigiu at&eacute; a Central de Flagrantes, onde registrou um boletim de ocorr&ecirc;ncia perante o delegado de plant&atilde;o Lu&iacute;s Guilherme de Sousa Ulisses.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&ldquo;Procuraramos tamb&eacute;m os delegados Ew&eacute;rton F&eacute;rrer e Adholfo Henrique para pedirmos provid&ecirc;ncias e prontamente fomos atendidos. Os dois sa&iacute;ram em dilig&ecirc;ncia, abordaram o prefeito e o conduziram at&eacute; a delegacia para que prestasse depoimento. Como nem a arma do crime e nem a m&aacute;quina filmadora foram encontradas, ele foi liberado em seguida&rdquo;, contou o advogado Tiago Martins.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Tiago Martins disse ainda que um inqu&eacute;rito foi instaurado, algumas testemunhas ouvidas e as primeiras pe&ccedil;as produzidas ainda hoje. &quot;Vamos acompanhar de perto o andamento desse processo para que o caso n&atilde;o caia no esquecimento, a exemplo de outros em que o prefeito se envolveu&rdquo;, frisou o irm&atilde;o de Hugo Victor, que &eacute; filho do ex-procurador Geral do Estado Emir Martins Filho.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Como em depoimento o prefeito negou as acusa&ccedil;&otilde;es e disse que apenas tinha parado para dar uma carona ao vereador, o ve&iacute;culo em que ele andava, uma Ranger, e o outro carro, um Space Fox, em que estava Hugo Victor, foram apreendidos pela Pol&iacute;cia Civil e levados para a Central de Flagrantes para serem periciados.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Ao tomar conhecimento do fato, o deputado Kl&eacute;ber Eul&aacute;lio (PMDB), prestou solidariedade ao vereador Hugo Victor e entrou em contato, via telefone, com o secret&aacute;rio estadual de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, deputado Robert Rios, solicitando provid&ecirc;ncias.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Reincid&ecirc;ncia</strong></div> <div>&nbsp;</div> <p>Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que o prefeito Gil Paraibano se envolve neste tipo de epis&oacute;dio. No dia 22 de abril do ano passado ele foi preso e conduzido &agrave; central de Flagrantes ap&oacute;s desacatar policiais de tr&acirc;nsito que faziam a seguran&ccedil;a da Prociss&atilde;o do Senhor Morto. Um m&ecirc;s antes ele havia se desentendido com um comerciante conhecido como Chicosa. Em 2005 Gil Paraibano foi acusado de disparar em via p&uacute;blica e de agredir duas pessoas no bairro Junco.</p>
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