A candidatura de Rejane Dias

A candidatura de Rejane Dias

Deputado federal Jesus Rodrgues (PT) / Foto: José Maria Barros

<div align="justify">Neste momento est&aacute; na m&iacute;dia o debate sobre a candidatura da Deputada Estadual Rejane Dias &agrave; C&acirc;mara Federal. Chegar&aacute; o momento de candidaturas de outros Partidos, que envolvem rela&ccedil;&atilde;o de parentesco, tamb&eacute;m virem a debate.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Trazendo um pouco &agrave; baila a quest&atilde;o de parentes na pol&iacute;tica, n&oacute;s, do PT, j&aacute; tivemos de tudo, irm&atilde;os candidatos ao mesmo cargo eletivo, prefeito perseguido pelo Partido por indicar o pai secret&aacute;rio municipal, casal de secret&aacute;rios, primos secret&aacute;rios, irm&atilde; indicando irm&atilde;, e agora marido para um cargo e esposa para outro.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Nenhuma discuss&atilde;o mais s&eacute;ria foi realizada para definir o que &eacute; certo ou errado em qualquer um desses eventos, mas o assunto entra em debate na imprensa de tempos em tempos, n&atilde;o s&oacute; por causa do PT, &eacute; claro, mas porque envolve a todos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Antes que o leitor comece a fazer dedu&ccedil;&otilde;es, quero manifestar que defendo o direito de Rejane ser candidata. Em que pese o tema ter sido tabu no in&iacute;cio do PT, em todas as minhas interven&ccedil;&otilde;es para a campanha de 2010 defendi o seu direito de ser candidata. N&atilde;o seria agora, em 2014, que faria diferente.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Na campanha em si, a presen&ccedil;a de um parente pr&oacute;ximo causa mais ci&uacute;me que de um amigo pr&oacute;ximo. &Eacute; claro que as lideran&ccedil;as v&ecirc;em que o parente, em especial a esposa, filho ou pai, gozar&atilde;o de mais prest&iacute;gio no governo e privil&eacute;gios no tratamento de suas demandas. Outro aspecto que n&atilde;o pode ser esquecido &eacute; que o candidato majorit&aacute;rio vai desejar primeiro eleger a si pr&oacute;prio, depois o parente mais pr&oacute;ximo, depois os aliados.&nbsp;Em elei&ccedil;&otilde;es municipais &eacute; muito mais comum do que se pode imaginar. E a n&iacute;vel estadual, para n&atilde;o ganhar maiores dimens&otilde;es, quero fazer algumas observa&ccedil;&otilde;es.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O PT dever&aacute; ter pelo menos tr&ecirc;s candidatos entre os outros pr&eacute;-coligados. Somos, at&eacute; agora, aproximadamente dez. &Eacute; necess&aacute;rio que o Partido e o l&iacute;der maior da coliga&ccedil;&atilde;o consigam passar para todos os candidatos e candidatas &agrave; C&acirc;mara Federal que n&atilde;o existir&atilde;o favorecimentos, mesmo naqueles acordos de confession&aacute;rios ou p&eacute;-de-ouvido, como se diz popularmente. &Eacute; preciso que se construa confian&ccedil;a, parceria e equil&iacute;brio entre todas as candidaturas. N&atilde;o apenas do PT, mas dos Partidos coligados tamb&eacute;m. &Eacute; sonhar demais? Claro que n&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A coliga&ccedil;&atilde;o funciona como um Partido. Entretanto, sabemos que cada um, isoladamente,&nbsp;vai buscar o seu fortalecimento, propondo o mesmo candidato majorit&aacute;rio e querendo o apoio de cada eleitor para seu candidato proporcional. A disputa nesse n&iacute;vel vai ocorrer e deve se desenvolver de forma saud&aacute;vel entre os candidatos proporcionais da mesma coliga&ccedil;&atilde;o, cada um com as bandeiras do seu Partido. E contra os advers&aacute;rios, a disputa deve se dar em alto n&iacute;vel.</div> <p align="justify">Como pr&eacute;-candidato a Deputado Federal pelo Partido l&iacute;der na coliga&ccedil;&atilde;o, e espero que os demais tamb&eacute;m, em se cumprindo essa proposta de equidade, sintamo-nos seguros em fazer campanha ao lado de Rejane Dias. Nisso eu confiarei, por&eacute;m, vigiarei atentamente.</p>
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