Poeta e jornalista Hardi Filho morre aos 81 anos em Teresina

Poeta e jornalista Hardi Filho morre aos 81 anos em Teresina

Hardi Filho participou por diversas vezes do Seminário de Literatura Picoense. / Foto: José Maria Barros

<div align="justify">O poeta Francisco Hardi Filho morreu na madrugada desta sexta-feira (27) ap&oacute;s quase duas semanas internado com crise de bronquite. Ele tinha 81 anos e veio a &oacute;bito por volta das 5h30, na UTI do Prontomed, em decorr&ecirc;ncia do agravamento de um quadro de pneumonia.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Poeta, jornalista e ensa&iacute;sta brasileiro, Hardi Filho fez parte da Academia Piauiense de Letras. Notabilizou-se como ex&iacute;mio sonetista com linguagem simples, musical e t&eacute;cnica apurada. Publicou v&aacute;rios livros, entre eles &ldquo;A teoria do simples&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Durante o per&iacute;odo de interna&ccedil;&atilde;o, Hardi Filho passou por hemodi&aacute;lise, mas o quadro de sa&uacute;de permaneceu sem altera&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A fam&iacute;lia ainda deve decidir o local onde acontecer&aacute; o vel&oacute;rio. &nbsp;Francisco&nbsp;Hardi&nbsp;Filho era natural de Fortaleza e veio para o Piau&iacute; como funcion&aacute;rio p&uacute;blico. Seu primeiro livro premiado pela Prefeitura Municipal de Teresina foi &quot;Cinzas e Orvalhos&quot;, editado em 1964. Assim, a Assembl&eacute;ia Legislativa lhe&nbsp;concedeu o t&iacute;tulo de cidadania piauiense.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Desde ent&atilde;o, ele passou a ser atuante na literatura piauiense. Foi membro da Academia Piauiense de Letras, pertenceu ao&nbsp;C&iacute;rculo Liter&aacute;rio Piauiense (CLIP), &agrave;&nbsp;Uni&atilde;o Brasileira dos Escritores do Piau&iacute; e tamb&eacute;m foi Secret&aacute;rio Executivo do Projeto Petr&ocirc;nio Portela, &oacute;rg&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Piau&iacute;, e Chefe de Gabinete da referida Funda&ccedil;&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A convite do presidente da Academia de Letras da Regi&atilde;o de Pidos (Alerp), jornalista Francisco das Chagas de Sousa (Chaguinha), Hardi Filho participou por diversas vezes como palestrante, do Semin&aacute;rio de Literatura Piauiense e Picoense realizado neste munic&iacute;pio.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Obras:</strong></div> <div align="justify">Cinzas e Orvalhos (1964)</div> <div align="justify">Gruta Iluminada (1971)</div> <div align="justify">Poesia e Dor (1974 &ndash; Ensaio sobre Celso Pinheiro, poeta piauiense)</div> <div align="justify">Poesias de Desencanto e de Amor (1983)</div> <div align="justify">Teoria do Simples (1986)</div> <div align="justify">Cantovia (1986)</div> <div align="justify">Poesia e Dor no Simbolismo de Celso Pinheiro (1987)</div> <div align="justify">Suic&iacute;dio do Tempo (1991)</div> <div align="justify">Oliveira Neto (Ensaios &ndash; 1994)</div> <div align="justify">Esta&ccedil;&atilde;o 14 (1997)</div> <div align="justify">Veneno das Horas (2000)</div> <p align="justify">O Dedo do Homem (Di&aacute;rio &ndash; 2000)</p>
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