Rafael Fonteles destaca avanços na transformação digital do Piauí

Rafael Fonteles destaca avanços na transformação digital do Piauí

Governador está em São Paulo / Foto: Governo do Piauí

Novos dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil está próximo de alcançar a meta de vacinação contra o HPV, causador do câncer de colo de útero. No ano passado, quase 85% do público-alvo já tinha sido vacinado e entre os adolescentes com 14 anos, a cobertura passou de 96%. https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1622733&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1622733&o=node

Entre as crianças de 9 anos, o alcance ainda está aquém do desejado, com menos de 69% deles imunizados. A doença é o terceiro tumor mais incidente e a quarta maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, com cerca de 17 mil novos casos e 7 mil óbitos anuais.

O objetivo do Ministério é chegar a 90% do público-alvo, composto por meninas e meninos de 9 a 14 anos. Para isso, é preciso aumentar a imunização nas crianças e adolescentes do sexo masculino: desde 2014, quando a vacinação contra o HPV começou no Brasil, a proporção de meninos que receberam uma dose da vacina foi 24,2 pontos percentuais menor do que a de meninas. 

Apesar da repercussão grave mais frequente do HPV ser o câncer de colo de útero, o vírus também pode causar câncer no pênis, ânus, boca e garganta. Além disso, a principal via de transmissão do vírus é a sexual, por isso a imunização dos meninos também é essencial para evitar a disseminação do HPV.

De acordo com o diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, uma medida que ajudou a alavancar as coberturas foi o retorno da vacinação nas escolas. Ele explica que o público-alvo foi selecionado para garantir a imunização antes do início da vida sexual e do contato com o vírus, que é extremamente comum e infeccioso. 

Segundo ele, a vacina contra o HPV foi "injustiçada" pelas suspeitas de eventos adversos, apesar da investigação provar que eles não tinham relação com o imunizante.

"É uma vacina com uma tecnologia fantástica, com eficácia alta e segurança alta, que não tem evento de alteração orgânica importante. E agora ela é aplicada em apenas uma dose, o que facilita a operação. Ela foi injustiçada e a gente precisa colocar ela de volta ao patamar que ela merece. É uma vacina que vai nos ajudar a eliminar o câncer de colo de útero", complementou.

Gatti participou nesta sexta-feira (6) do II Simpósio Eliminação do Câncer do Colo do Útero no Brasil, no Rio de Janeiro, e anunciou também que o PNI vai investir na busca ativa de jovens de 15 a 19 anos que não tenham se vacinado contra o HPV. O Ministério da Saúde estima que sejam quase 3 milhões de pessoas, o que significa 21% da população nessa faixa etária. Os estados com as maiores porcentagens de jovens não vacinados são: Rio de Janeiro, Acre, Distrito Federal, Roraima e Amapá. 

"No SUS nós temos municípios que estão muito bem e municípios que não estão tão bem assim. Então, as estratégias precisam ser direcionadas e intensificadas para os municípios com as piores coberturas" explica o diretor do PNI. 

O governador Rafael Fonteles participou, nesta sexta-feira (06), em São Paulo, da Oficina de Debates sobre Transformação Digital. Durante o painel “Governança da Transformação Digital”, o gestor piauiense falou sobre inovação, digitalização e modernização no setor público, destacando os avanços em tecnologia no Piauí.

Rafael Fonteles destacou os esforços de sua gestão para implementar a transformação digital no estado. “Essa iniciativa não é apenas uma prioridade do governo atual, mas uma diretriz para as futuras gestões. Esse é um processo dinâmico, que precisa estar integrado à cultura da administração pública para enfrentar desafios sociais, garantir serviços de qualidade à população e promover a economia digital”, frisou.

O governador destacou as ações já realizadas, dentre elas, a criação da Secretaria de Inteligência Artificial (SIA) e do Conselho de Transformação Digital – presidido pelo próprio governador Rafael Fonteles, com a participação de várias pastas do Governo do Estado, incluindo as de maior interesse da população, como saúde, educação e segurança.

O gestor citou, ainda, a transformação da Agência de Tecnologia da Informação do Piauí (antiga ATI) em Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi), que tem como objetivo fornecer soluções governamentais e tecnológicas para outros governos, secretarias, municípios e estados.

Durante o painel, Fonteles enfatizou duas ações tecnológicas de sucesso desenvolvidas no Piauí e que servem de inspiração nacionalmente: o programa Piauí Saúde Digital e o Protocolo de Recuperação de Celulares.

Protocolo de recuperação de celulares

A estratégia adotada possui três vieses: blitzen, intimações em massa e a Operação Interditados, onde lojas físicas e virtuais que realizam a compra e a revenda de aparelhos roubados têm as atividades econômicas suspensas.

As ações realizadas pelas Forças de Segurança do Piauí são potencializadas, ainda, com os aplicativos Cellguard e Lupa Bot. Por meio deles, respectivamente, é possível identificar o destino de cada telefone e com quem ele está, além de possibilitar que policiais realizem consultas em tempo real para verificar se aparelhos celulares possuem restrição de roubo ou furto.

Piauí Saúde Digital

Presente em 222 municípios e em mais de 1.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS), o programa possibilita que a população tenha acesso aos atendimentos para especialidades médicas e não médicas, além do clínico geral, de forma online.

Entre as especialidades médicas ofertadas pelo programa, estão psicologia, psiquiatria, nutrição, dermatologia, ginecologia, cardiologia, neurologia, pediatria, endocrinologia, urologia e ortopedia.

O programa conta, ainda, com um aplicativo, que moderniza o sistema de agendamentos e consultas, tornando o acesso aos serviços de saúde mais rápido e eficiente, reduzindo filas e agilizando o atendimento.

Oficina de Debates sobre Transformação Digital

O evento é uma realização do Conselho de Transformação Digital do Piauí e o Geid-Poli, da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio da Comunitas, organização da sociedade civil especializada em parcerias entre os setores público e privado. A oficina conta com painéis sobre governança, segurança, saúde e educação e economia digital.

Através de oficinas de debate com especialistas, o Governo do Estado busca avaliar e ajustar suas ações, garantindo que esteja na direção certa para uma transformação digital consistente e permanente.

Além do governador Rafael Fonteles, participaram do evento os gestores piauienses: Washington Bonfim (Seplan), Antonio Luiz (Sesapi), Chico Lucas (SSP), Washington Bandeira (Seduc), Ellen Gera (Etipi) e André Macedo (SIA).

Fonte: Governo do Piauí

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