Júri condena a 15 anos de prisão acusado de matar idoso em Picos

Júri condena a 15 anos de prisão acusado de matar idoso em Picos

Sessão do Tribunal do Júri demorou mais de dez horas. / Foto: Jornal de Picos

<div><strong>E</strong>m sess&atilde;o realizada nesta quarta-feira, 5 de setembro, o Tribunal Popular do J&uacute;ri da Comarca de Picos condenou a 15 anos de pris&atilde;o o lavrador Antonio Barbosa Sobrinho, conhecido como Antonio de Helena (26), acusado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico de no dia 21 de junho de 2010 no povoado Gameleira dos Rodrigues, ter assassinado a golpes de machado o aposentado Alberto Ferreira dos Santos, de 78 anos de idade.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O julgamento j&aacute; havia sido adiado duas vezes. A primeira marcada para 22 de agosto e a outra para dia 29 do mesmo m&ecirc;s. Nesta quarta, a sess&atilde;o aconteceu, come&ccedil;ando &agrave;s 08h30 da manh&atilde; e prolongando-se at&eacute; as 19 horas, quando o juiz presidente dos trabalhos Tiago Brand&atilde;o de Almeida, leu a senten&ccedil;a diante de um plen&aacute;rio lotado de familiares da v&iacute;tima e do acusado e tamb&eacute;m de estudantes universit&aacute;rios do curso de Direito.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Durante os debates o promotor p&uacute;blico Fl&aacute;vio Teixeira de Abreu J&uacute;nior, representante do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, defendeu a tese de homic&iacute;dio qualificado, cometido de forma cruel visto que o acusado teria se utilizado de um machado para golpear a v&iacute;tima, um idoso de 78 anos de idade, dentro da sua pr&oacute;pria resid&ecirc;ncia.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Na defesa atuaram os advogados Gl&aacute;uber Silva e Casimiro de Sousa, que levantaram a tese de menor participa&ccedil;&atilde;o no crime. Eles criticaram bastante a atua&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e, principalmente da Pol&iacute;cia Civil por n&atilde;o ter investigado corretamente o crime. Denunciaram, por exemplo, que nem mesmo a arma apreendida e apontada como a utilizada para a pr&aacute;tica do delito fora periciada.</div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><strong>Condena&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>Por maioria o Conselho de Senten&ccedil;a, formado por cinco homens e duas mulheres, acatou a tese defendida pelo representante do Minist&eacute;rio P&uacute;blico reconhecendo que o acusado teve participa&ccedil;&atilde;o direta no crime, por isso deveria ser condenado.</div> <div>&nbsp;</div> <div>O juiz presidente da sess&atilde;o, Tiago Brand&atilde;o de Almeida, dosou a pena em 15 anos de reclus&atilde;o a ser cumprida inicialmente em regime fechado na Penitenci&aacute;ria Regional &ldquo;Jos&eacute; de Deus Barros&rdquo;, em Picos, onde o r&eacute;u se encontra preso desde o dia do fato. Ele foi condenado ainda a pagar uma multa de 50 mil reais aos familiares da v&iacute;tima por danos morais e a arcar com as custas do processo.</div> <div>&nbsp;</div> <div><strong>L&aacute;grimas</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>Ao ouvir a senten&ccedil;a a m&atilde;e do acusado, Helena Barbosa, n&atilde;o segurou as lagrimas e foi consolada pelos advogados de defesa do seu filho. O r&eacute;u tamb&eacute;m chorou muito e antes de deixar o plen&aacute;rio recebeu abra&ccedil;os de familiares e amigos presentes &agrave; sess&atilde;o.</div> <div>&nbsp;</div> <p>O promotor Fl&aacute;vio Teixeira disse que foi feita justi&ccedil;a, por, no seu entender e conforme est&aacute; nos autos tratar-se de um crime b&aacute;rbaro, cometido de forma cruel contra uma pessoa idosa e dentro da sua pr&oacute;pria resid&ecirc;ncia. &ldquo;O Conselho de Senten&ccedil;a acolheu a nossa tese e o r&eacute;u acabou condenado&rdquo;, ressaltou.</p>
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