Juiz anuncia adiamento da audiência. / Foto: Jornal de Picos
<div><strong>A</strong>legando falta de condições de trabalho como inexistência de verba para alimentação dos servidores e dos policiais que faziam a segurança, o juiz substituto da 5ª Vara da Comarca de Picos, Geneci Benevides Ribeiro, suspendeu as 19h a audiência de instrução dos acusados de assassinarem o vereador Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP).</div>
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<div>A conclusão da audiência foi marcada para o próximo dia 4 de fevereiro, a partir das 9h da manhã, no auditório do Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros. Na ocasião, serão ouvidas quatro testemunhas arroladas pela defesa, além dos depoimentos dos dois acusados pelo crime. Josimar Lima Nunes, o Mazinho, e seu pai, José Gonçalves Nunes, o Zé Neto.</div>
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<div>O vereador Titico Barbosa foi morto a tiros de revólver e de espingarda 12, além de facadas, por volta das 18h do dia 14 de outubro do ano passado, na localidade Angical dos Domingos, zona rural de Picos. Os dois acusados foram presos uma semana depois e continuam recolhidos à Penitenciária Regional “José de Deus Barros”.</div>
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<div>A audiência desta sexta-feira, 18 de janeiro, estava prevista para as 9h da manhã, mas apenas às 10h é que a primeira testemunha, o motorista Francisco Pio da Silva Costa, o Chiquinho, foi ouvida. Em seguida, falou Vanessa Pio da Silva Rufino. Segundo os autos do processo, os dois também são vítimas. Chiquinho levou duas facadas e um tiro de raspão no pé e Vanessa sofreu cortes de garrafa.</div>
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<div><strong>Adiamento</strong></div>
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<div>O adiamento da audiência se deu em razão da deficiência das condições de trabalho. “Estamos chegando a esse horário (sete da noite) e não tem sequer, verba para alimentação e ainda faltavam ouvir as testemunhas de defesa e os depoimentos dos acusados” – explicou o juiz Geneci Benevides.</div>
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<div>Segundo ele, isso fez com que não tivesse mais condições de prosseguir com os trabalhos, já que não tinha como pagar alimentação dos funcionários, que também não recebem hora extra. Sem falar na alimentação dos policiais responsáveis pela segurança.</div>
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<div>“Por outro lado, não tinha como parar e liberar as pessoas para irem em casa, porque tem a questão da incomunicabilidade das testemunhas. Essas são as condições de trabalho que nos dão. É uma gama de dificuldades que impede que a audiência seja feita da forma prevista em lei, a não ser aqueles casos de pouca repercussão e de poucas pessoas a serem ouvidas” – argumentou o juiz.</div>
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<div>Se não houver algum imprevisto, o juiz Geneci Benevides acredita que no próximo dia 4 de fevereiro a audiência será concluída. Mas adverte que a pronúncia ou impronúncia não será feita em audiência devido a complexidade do caso.</div>
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<div>“Entendo que tanto o Ministério Público, quanto a defesa deverão fazer alegações finais mais apuradas e, consequentemente, o juiz também vai proferir uma decisão mais apurada e que é difícil de ser feita em audiência, até por conta do tempo” – justificou o juiz Geneci Benevides.</div>
desapontado
Portado em 21/01/2013 às 14:00:06
Se eu fosse da família de Titico, não que fosse obrigada, mais deixaria de prontidão um estabelecimento que fornecesse essas 30 quentinhas pra ver qual era a desculpa dessa vez. É a primeira vez que vejo acontecer um fato desse num processo de tamanha repercussão ! E o responsável por essa falha ninguém cita ? quem é ? ( É o Estado ?) e me admira ainda mais que chega o dia da audiência e ninguém avisa o Juiz antes de começar a audiência que não será fornecida quentinhas) ou o sistema Judiciário é feito de improviso ! Acorda Responsável ! Não tem mais ninguém otário a esse ponto não !