Preso o proprietário do Mundo dos Consertos

Preso o proprietário do Mundo dos Consertos

Loja onde eram comercializadas munições restritas. / Foto: Reprodução

<div align="justify"><strong>N</strong>uma opera&ccedil;&atilde;o comandada pelo delegado especial Tales Gomes, policiais civis prenderam no in&iacute;cio da tarde da &uacute;ltima quarta-feira 10, o comerciante Jos&eacute; da Silva Filho, o Solimar, de 60 anos. Ele foi autuado em flagrante ap&oacute;s ser pego comercializando muni&ccedil;&otilde;es restritas &agrave;s for&ccedil;as de seguran&ccedil;a.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A venda da muni&ccedil;&atilde;o era feita na loja Mundo dos Consertos, localizada na pra&ccedil;a Justino Luz, centro, ao lado da Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Rem&eacute;dios. Al&eacute;m de prender o propriet&aacute;rio, a pol&iacute;cia fez a apreens&atilde;o do material que ser&aacute; encaminhado para an&aacute;lise.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Informa&ccedil;&otilde;es extra-oficiais d&atilde;o conta de que a pol&iacute;cia chegou at&eacute; Solimar ap&oacute;s ouvir dos acusados de matarem o empres&aacute;rio Epaminondas, de que teriam comprado a muni&ccedil;&atilde;o na loja Mundos dos Consertos. Um policial civil disfar&ccedil;ado teria se deslocado at&eacute; a loja e feito a compra de muni&ccedil;&atilde;o calibres 9 mil&iacute;metros e 45, constatando o crime.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Em seguida a Pol&iacute;cia Civil montou a opera&ccedil;&atilde;o e prendeu em flagrante o comerciante. Ele foi levado para a Delegacia Regional, onde prestou depoimento e ficou preso, j&aacute; que esse tipo de crime n&atilde;o cabe fian&ccedil;a. Segundo o Estatuto do Desarmamento quem comete este tipo de delito pode pegar de quatro a oito anos de pris&atilde;o.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&quot;Ele tinha autoriza&ccedil;&atilde;o para vender muni&ccedil;&atilde;o calibres 38 e 32. Essa autoriza&ccedil;&atilde;o foi at&eacute; apresentada para n&oacute;s. Mas, como teve a apreens&atilde;o dessas muni&ccedil;&otilde;es de uso restrito, que era comercializada de forma indiscriminada, n&oacute;s resolvemos autu&aacute;-lo&quot;, explicou o delegado Tales Gomes.&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que Solimar &eacute; preso. Em 1996 ele chegou a passar mais de 30 dias recolhido &agrave; Penitenci&aacute;ria Regional &ldquo;Jos&eacute; de Deus Barros&rdquo; acusado de co-participa&ccedil;&atilde;o em um homic&iacute;dio.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Segundo a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Solimar teria dado fuga a familiares da atual esposa, ap&oacute;s os mesmos executarem um homem no cruzamento das ruas coronel Antonio Rodrigues e Maracan&atilde;, cerca de 100 metros da ponte de Passagem das Pedras. Submetido ao Tribunal Popular do J&uacute;ri, o comerciante foi absolvido por falta de provas.</p>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *