Advogado pede quebra de sigilo telefônico de mulher que estaria mantendo romance com empresário
Toinha ao lado de Epaminondas. / Foto: Reprodução
<div align="justify">O advogado Herval Ribeiro, que faz a defesa de Antônia de Sousa Andrade, a Toinha, recolhida ao presídio feminino de Picos sob acusação de ter mandado matar o próprio marido, o empresário Epaminondas Coutinho Feitosa, o "Nondas", solicitou à juíza Nilcimar Rodrigues, a quebra do sigilo telefônico de uma mulher residente em Jaicós, que estaria mantendo com o empresário um romance secreto, e cujo marido poderia ser o verdadeiro mandante do crime.</div>
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O advogado também pediu diligências ao Banco do Brasil de Jaicós para que fique esclarecido o valor de um seguro feito em nome de "Nondas" e quem seriam os beneficiários. Essa providência foi tomada porque existe, segundo a defesa, seria um dos motivos levantados pela Polícia para acusar "Toinha".</div>
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<div align="justify">A tese da Polícia é a de que Antônia Andrade mandou matar o marido por dois motivos: queria ficar com o seguro de vida e tinha nos últimos meses muita raiva porque ele estaria mantendo relacionamentos extraconjugais, levando-a a ameaçá-lo de morte enfurecida. A defesa quer desmistificar esses motivos, que considera injustificáveis.</div>
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<strong>Telefonemas</strong><br />
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No pedido que fez à juíza o advogado recomenda que sejam ouvidas as ligações que "Nondas" teria trocado com a mulher de Jaicós desde o inicio do ano até poucas horas antes da sua morte. A defesa acredita que surgirão provas de que o empresário já conversava com a suposta amante sobre as desconfianças do seu marido.</div>
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No documento encaminhado à juíza com essas solicitações Herval Ribeiro dá o nome da mulher, residente em Jaicós e casada. O romance teria chegado ao conhecimento do marido dela e de pessoas mais próximas. Uma delas teria advertido "Nondas" de que ele corria perigo se continuasse o relacionamento.</div>
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A defesa espera que ao analisar as ligações a Justiça encontre ameaças a "Nondas", provocando uma reviravolta no caso, mostrando que o mandante não é a viúva que se encontra presa.</p>