Delegacia Regional da Polícia Civil em Picos muda titular pela 6ª vez em menos de 2 anos

Delegacia Regional da Polícia Civil em Picos muda titular pela 6ª vez em menos de 2 anos

Eduardo Aquino assume delegacia regional de Polícia Civil em Picos. / Foto: Lana Krisna

<div align="justify">Os motivos &agrave; secretaria estadual de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica n&atilde;o explica, mas o certo &eacute; que em menos de dois anos a Delegaria Regional de Pol&iacute;cia Civil em Picos mudou de titular seis vezes. O &uacute;ltimo assumir o cargo foi Eduardo Aquino, que substituiu Antonio Madson Oliveira, que ficou no posto menos de cinco meses.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Se esse fator est&aacute; relacionado ou n&atilde;o ao aumento da impunidade em Picos n&atilde;o se pode afirmar. O certo &eacute; que, nesse tempo muitos crimes de homic&iacute;dios ficaram sem ser esclarecidos, deixando a comunidade preocupada e receosa com esse problema.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O &uacute;ltimo delegado regional da Pol&iacute;cia Civil em Picos que demorou no cargo foi Ewerton Ferrer, transferido no final de 2012. De l&aacute; para c&aacute; j&aacute; foram seis os titulares do posto, incluindo o atual, que tomou posse no dia 10 de junho. Os antecessores ficaram pouco tempo e foram transferidos.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Instabilidade&nbsp;</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Depois da sa&iacute;da de Ewerton Ferrer no final de 2012, quem assumiu o posto de delegado regional da Pol&iacute;cia Civil em Picos, foi Adolpho Henrique Soares Cardoso. Ele demorou pouco tempo e logo foi transferido para Teresina para atuar junto ao Grupo de Repress&atilde;o ao Crime Organizado (Greco).</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Em lugar de Adolpho Henrique foi nomeado Gilberto Franklin, que tamb&eacute;m demorou poucos meses no cargo e foi substitu&iacute;do por Tales Gomes. Este foi enviado especialmente da capital para Picos a fim de tentar desvendar uma onda de assassinatos, cujos autores sequer eram identificados.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A exemplo dos antecessores Tales Gomes ficou pouco tempo no cargo e foi substitu&iacute;do por Danubio Dias, que tamb&eacute;m demorou pouco e cedeu o lugar para Antonio Madson. Ele assumiu o posto, mas, a exemplo dos antecessores, n&atilde;o conseguiu mudar esse sentimento de impunidade que a popula&ccedil;&atilde;o demonstra em rela&ccedil;&atilde;o aos homic&iacute;dios registrados em Picos e regi&atilde;o, principalmente, os crimes de pistolagem.</div> <div align="justify"><strong>&nbsp;</strong></div> <div align="justify"><strong>Crimes sem solu&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">No per&iacute;odo em que houve a troca constante de delegados da Pol&iacute;cia Civil em Picos, v&aacute;rios crimes n&atilde;o foram desvendados. Dentre os de maior repercuss&atilde;o est&atilde;o o assassinato do seresteiro Edimar Antonio de Sousa, mais conhecido no meio art&iacute;stico como Edimar Bringeo. Ele foi executado com um tiro no pesco&ccedil;o na noite de 15 de maio do ano passado e at&eacute; hoje, mais de um ano, n&atilde;o se sabe o nome do assassino e nem do mandante.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Outro crime n&atilde;o desvendado foi o assassinato da t&eacute;cnica da Adapi, Ione Sousa, morta com dois tiros &agrave; queima roupa na vizinha cidade de Santo Antonio de Lisboa, em 30 de janeiro de 2013. Passado mais de um ano, o inqu&eacute;rito at&eacute; agora n&atilde;o foi conclu&iacute;do e os assassinos continuam soltos.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Embora tenha tido ampla repercuss&atilde;o em todo o Piau&iacute;, o assassinato do motorista Francisco Fernando de Moura Silva, conhecido como Fernando da Gata, 44 anos, tamb&eacute;m continua sem solu&ccedil;&atilde;o. Ele foi executado com v&aacute;rios tiros de rev&oacute;lver na noite de 17 de janeiro e passados cinco meses at&eacute; o momento a pol&iacute;cia n&atilde;o informou se tem alguma pista dos assassinos ou qual foi o motivo do crime.</div>
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