Penitenciária de Picos registra segunda fuga em menos de três meses
Quatro detentos fogem da Penitenciária Regional de Picos. / Foto: Reprodução
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<p align="justify"><span>Quatro detentos da Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos conseguiram fugir do pavilhão D neste sábado, 1º de agosto. A fuga ocorreu por volta do meio-dia, quando os detentos teriam aproveitado a falta de policial militar na guarita para escaparem por um buraco feito na laje. </span></p>
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<p align="justify"><span>Esta é a segunda fuga ocorrida na Penitenciária de Picos em menos de três meses. No último dia 10 de maio dois detentos que estavam na triagem, uma espécie de isolamento, serraram as grades da cela e fugiram. Trata-se de Roniel Costa de Brito e Francisco Antônio Sobrinho Filho. O primeiro é natural de Picos e acusado de tráfico de drogas, enquanto o segundo é da cidade de Valença e preso acusado pela prática de roubo e estupro. Nenhum deles foi recapturado.<br />
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<p align="justify"><span>Ontem fugiram Patrick Wedney Borges Leal de Picos, acusado de furto; Edmar da Silva Lopes, de Paulistana, preso por tráfico de drogas; Pedro Henrique de Moraes, natural de Jaicós, acusado de latrocínio e Arionaldo de Jesus Silva suspeito de homicídio em Betânia do Piauí. </span></p>
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<p align="justify"><span>Segundo o diretor do presídio, Sinval Hipólito Gonzaga, os detentos cavaram um buraco na parede do pavilhão com estilete e depois outro da laje para a parte de fora do pavilhão. “O buraco era pequeno, mas passou um então os outros foram também. O segundo buraco fizeram no final do pavilhão D, e lamentavelmente não tínhamos policial militar nesse horário na guarita, por isso só descobrimos quando o agente foi fazer a contagem dos presos”, justificou o diretor. </span></p>
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<p><span>Sinval explica que durante seis horas por dia fica sem militares na guarita por falta de efetivo. “Já oficiamos ao juiz de execuções penais, ao comandante do 4º Batalhão, coronel Vagner Torres, que afirma não ter efetivo para nos mandar. Enquanto isso, o preso que passa 24 horas pensando como fugir, observa essa falha e aproveita”, lamenta. </span></p>
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<p><span>Ele disse que são cinco policiais militares se revezando num plantão a cada duas horas nas guaritas e um sexto que é o comandante, mas não faz a vigilância. Com capacidade para 144 detentos, atualmente o presídio abriga 404.</span></p>
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