Acusada de encomendar morte do marido pega 24 anos de prisão

Acusada de encomendar  morte do marido pega 24 anos de prisão

Juíza faz a leitura da sentença. / Foto: Jesika Mayara

<div align="justify"><strong>A</strong>p&oacute;s dois dias de julgamento e intensos debates entre acusa&ccedil;&atilde;o e defesa, o Tribunal Popular do J&uacute;ri da Comarca de Picos condenou na noite de ontem, 18, a empres&aacute;ria Ant&ocirc;nia Sousa Andrade Rocha, a Toinha, a 24 anos de reclus&atilde;o. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Toinha, de 45 anos de idade, &eacute; acusada de encomendar a morte do marido Epaminondas Coutinho Feitosa, de 34 anos. Ele foi executado com v&aacute;rios tiros de pistola e rev&oacute;lver na noite de 8 de junho de 2013, na rua Zuza Lino, centro de Picos, pr&oacute;ximo a sua resid&ecirc;ncia.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O julgamento da empres&aacute;ria teve in&iacute;cio na manh&atilde; de ter&ccedil;a-feira, 17, e s&oacute; terminou por volta das 22h30 de ontem, 18, quando a ju&iacute;za Nilcimar Rodrigues de Ara&uacute;jo&nbsp;Carvalho, que presidiu a sess&atilde;o, leu a senten&ccedil;a. Os jurados, cinco mulheres e dois homens, acataram a tese da acusa&ccedil;&atilde;o e votaram pela condena&ccedil;&atilde;o da r&eacute;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Ap&oacute;s a leitura da senten&ccedil;a, policiais militares e agentes penitenci&aacute;rios montaram um forte esquema de seguran&ccedil;a para a retirada de Toinha do audit&oacute;rio do F&oacute;rum &ldquo;Governador Helv&iacute;dio Nunes de Barros&rdquo;. Ela foi levada de volta para a Penitenci&aacute;ria Feminina de Picos, onde est&aacute; recolhida desde o dia 5 de julho de 2013.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O assistente de acusa&ccedil;&atilde;o, advogado Jos&eacute; Solano Feitosa, considerou o resultado justo. Segundo ele, com a condena&ccedil;&atilde;o de Toinha a sociedade de Picos, representada pelo conselho de senten&ccedil;a, deu provas de que n&atilde;o coaduna com a criminalidade e, muito menos, com a impunidade.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Alegando que o conselho de senten&ccedil;a votou contr&aacute;rio aos autos, o advogado de defesa, Herval Ribeiro, decidiu recorrer da decis&atilde;o junto ao Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado. Segundo ele, nos autos n&atilde;o existem provas suficientes para uma condena&ccedil;&atilde;o, por isso vai impetrar recurso para que o julgamento seja anulado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Outros acusados</strong></div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Pronunciados pela justi&ccedil;a ap&oacute;s audi&ecirc;ncia de instru&ccedil;&atilde;o e julgamento realizada nos dias 25 de outubro e 1&ordm; de novembro de 2013, os outros denunciados por envolvimento no assassinato de Epaminondas Feitosa, recorreram da decis&atilde;o ao Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado. Por conta disso o julgamento deles n&atilde;o tem previs&atilde;o de quando acontecer&aacute;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <p align="justify">Segundo den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, os executores do crime foram os pistoleiros Jos&eacute; Manoel dos Santos Matos, vulgo Santinho, 35 anos, e Rinaldo Jos&eacute; do Nascimento, o Tet&eacute;, 23 anos. Como agenciadores os irm&atilde;os Tiago Os&oacute;rio Cavalcante e Iago Os&oacute;rio Cavalcante, este &uacute;ltimo ainda foragido.&nbsp;</p>
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