Júri condena homicida a 18 anos de reclusão

Júri condena homicida a 18 anos de reclusão

Advogado João Malato representou o Ministério Público. / Foto: Reprodução

<div align="justify">O r&eacute;u Heli Alves da Silva foi condenado a 18 anos de pris&atilde;o por homic&iacute;dio duplamente qualificado pelo Tribunal do J&uacute;ri, na &uacute;ltima quinta-feira (19), em Picos. O assassino j&aacute; havia sido inocentado em outro j&uacute;ri, em 2007, mas o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Piau&iacute; recorreu da decis&atilde;o junto ao Tribunal de Justi&ccedil;a, que anulou o primeiro julgamento e submeteu o r&eacute;u a novo julgamento.</div> <div align="justify"><br /> Ap&oacute;s uma discuss&atilde;o ocorrida em um bar, momentos antes do crime, Heli Alves da Silva matou a v&iacute;tima Henrique de Ara&uacute;jo Rocha, 19 anos, com um tiro de pistola no t&oacute;rax. O crime de homic&iacute;dio foi cometido em 14 de julho de 2002. O r&eacute;u j&aacute; foi julgado e condenado por outros crimes, como porte ilegal de arma de fogo e assalto, al&eacute;m de tamb&eacute;m responder por estupro e motim. Com a nova condena&ccedil;&atilde;o, ao todo, dever&aacute; cumprir, aproximadamente, pena de 27 anos e sete meses.</div> <div align="justify"><br /> O promotor de Justi&ccedil;a Jo&atilde;o Malato representou o Minist&eacute;rio P&uacute;blico no segundo julgamento. De acordo com os autos do processo, Heli Alves da Silva poderia se livrar desse crime porque, no primeiro julgamento, o conselho de senten&ccedil;a n&atilde;o ficou convencido de que ele teria sido o assassino da v&iacute;tima.</div> <div align="justify"><br /> Para o promotor, desta vez, o Tribunal de J&uacute;ri tomou a decis&atilde;o correta, j&aacute; que o r&eacute;u &eacute; um criminoso extremamente perigoso da regi&atilde;o de Picos. &ldquo;Sem d&uacute;vidas, a justi&ccedil;a foi feita. O erro ocorrido no primeiro julgamento foi sanado e o conselho de jurados acatou a tese do MP e condenou o r&eacute;u, fazendo justi&ccedil;a para com a v&iacute;tima&rdquo;, destaca o promotor Jo&atilde;o Malato.</div> <div align="justify"><br /> Na senten&ccedil;a, a ju&iacute;za Nilcimar Rodrigues de Ara&uacute;jo Carvalho diz que a vida de uma pessoa de apenas 19 anos foi ceifada com insensibilidade e covardia.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A magistrada proferiu a senten&ccedil;a do r&eacute;u em 18 anos de reclus&atilde;o, em regime fechado, com base no art. 121 do C&oacute;digo Penal. O assassino n&atilde;o teve o direito de recorrer em liberdade, pois j&aacute; est&aacute; preso por outros crimes.</div>
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