Cidades da região de Picos instalam lixões nas margens de estradas

Cidades da região de Picos instalam lixões nas margens de estradas

Lixão localizado no bairro Aerolândia, em Picos, fica proximo a Br-316. / ..

<div align="left"> <p>Pelo menos 90% dos munic&iacute;pios piauienses n&atilde;o tem programa de reciclagem de lixo e jogam todo o material inserv&iacute;vel, preferencialmente nas margens das estradas. Com isto, eles n&atilde;o s&oacute; agridem o meio ambiente como ainda p&otilde;em em risco a sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o flutuante e de quem reside no pr&oacute;prio munic&iacute;pio. O trabalho de fiscalizar o que &eacute; feito com o lixo &eacute; do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Estadual.</p> <p>Para se ter uma id&eacute;ia de como os prefeitos tratam os lixos dos seus munic&iacute;pios basta seguir, por exemplo pelas BRs- 343 e 316, esta entre a Capital e a divisa com Pernambuco, no munic&iacute;pio de Marcol&acirc;ndia. &Eacute; raro um munic&iacute;pio neste trecho onde o lix&atilde;o n&atilde;o est&aacute; instalado a poucos quil&ocirc;metros da sede e a poucos metros da pista.</p> </div> <div align="left"> <p>Como se n&atilde;o bastasse o n&atilde;o reaproveitamento de v&aacute;rios tipos de lixo, os munic&iacute;pios simplesmente jogam as sacolas que ficam expostas, sujando o meio ambiente com milhares de sacolas pl&aacute;sticas. O lixo atrai animais e aves que colocam em perigo a vida dos motoristas e demais pessoas que trafegam.</p> <p>Alguns poucos munic&iacute;pios se d&atilde;o ao trabalho de abrir buracos para enterrar o material para evitar transtornos &agrave; sua popula&ccedil;&atilde;o. Outros preferem queimar os lix&otilde;es, o que torna a situa&ccedil;&atilde;o ainda pior porque al&eacute;m da polui&ccedil;&atilde;o do solo, o ar fica irrespir&aacute;vel.</p> </div> <div align="left">Na semana passada a reportagem do DP fez um flagrante do lix&atilde;o do munic&iacute;pio de Padre Marcos, na regi&atilde;o de Picos, sendo queimado por determina&ccedil;&atilde;o da prefeitura. O aterro fica na estrada que liga aquele munic&iacute;pio a Francisco Macedo, numa extens&atilde;o de 14 quil&ocirc;metros.</div> <div align="left"><br /> Os moradores das redondezas vivem constantemente reclamando, ora da polui&ccedil;&atilde;o das matas, c&oacute;rregos, ora do ar, seja pelo mau cheiro exalado pelo lix&atilde;o ou pela fuma&ccedil;a do fogo usado para queimar o lixo.</div> <div align="left"> <p><br /> Uma destas pessoas &eacute; a dona de casa Maur&iacute;lia Maria de Macedo Carvalho. A sua resid&ecirc;ncia fica em frente ao aterro sanit&aacute;rio do munic&iacute;pio. &quot;J&aacute; pedi diversas vezes ao prefeito para resolver o problema, mas at&eacute; hoje, ele s&oacute; prometeu&quot;, diz ela contemplando a fuma&ccedil;a que saia do lix&atilde;o.</p> <p>Ela disse que j&aacute; estava com problemas respirat&oacute;rios sem contar que a sua casa foi invadida por um ex&eacute;rcito de moscas e outros insetos que vivem do lix&atilde;o. Estes invertebrados, por sua vez, atraem os mais diferentes tipos de animais, principalmente os pe&ccedil;onhentos.</p> </div>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *