Reforma na Uespi continua paralisada
Reforma do prédio da Uespi está paralisada há mais de um mês. / Jornal de Picos
<div><strong><span style="color: black; font-size: 9pt">A</span></strong><span style="color: black; font-size: 9pt"> reforma no prédio da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) – Campus de Picos – localizado no bairro Junco, está paralisada há mais de um mês e não tem data para reiniciar. Por conta disso, as aulas do primeiro semestre na instituição ainda não iniciaram, prejudicando centenas de estudantes.</span></div>
<div><span style="color: black; font-size: 9pt"> </span></div>
<div><span style="color: black; font-size: 9pt">De acordo com o Pró-Reitor de Planejamento e Finanças, professor Raimundo da Paz Sobrinho, o contrato da obra do Campus de Picos foi assinado em 10 de fevereiro de 2009 com o valor total da obra de R$ 486.076,41, com a previsão de término de 120 dias, ou seja, deveria ter sido concluída em 10 de junho de 2009. Ainda segundo ele, já foi pago R$ 240 mil à Construtora responsável pela reforma e o laudo da engenharia é que 50% da obra já foi concluída.</span></div>
<div><span style="color: black; font-size: 9pt"> </span></div>
<div><span style="color: black; font-size: 9pt">Segundo o reitor Carlos Alberto, a obra está paralisada porque a Construtora alegou que precisa de um aditivo de R$ 66.900,00. “Não podemos pagar esse aditivo, a procuradora jurídica da UESPI Larysse Myceles já está analisando a melhor maneira de resolver esse problema e o que esperamos é que em dois, três meses a reforma seja concluída”, afirmou.<br />
</span></div>
<div><span style="color: black; font-size: 9pt">A assessoria da Uespi em Picos disse que em ao início das aulas do semestre letivo 2010.1, depois de algumas discussões, ficou resolvido que uma comissão composta por um docente, um discente e um técnico da instituição irão a algumas escolas particulares para conhecer e analisar a que apresenta melhores condições de funcionamento para as aulas finalmente comecem.</span></div>
<div> </div>
<div><span style="font-size: 9pt">Essa nova determinação contraria as afirmações do novo reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Carlos Alberto, quando de sua visita a Picos no último dia 11 de março, pois na época ele prometeu que os problemas do Campus do Junco seriam resolvidos o mais breve possível. No entanto, a obra de reforma e ampliação do prédio continua parada e as aulas deverão ser mesmo ministradas em escolas particulares alugadas pelo estado ao custo de R$ 12 mil mensais.</span></div>
<div> </div>
<div><strong><span style="color: red; font-size: 10pt">Crise</span></strong></div>
<div><strong> </strong></div>
<div><span style="font-size: 9pt">O problema de funcionamento da Uespi de Picos tornou-se público desde que, no último dia 4 de março o Conselho de Campus decidiu em reunião que as aulas do semestre letivo somente deveriam começar quando estivessem garantidas as estruturas necessárias e adequadas para o funcionamento de uma universidade, ou seja, quando fosse concluída a reforma do prédio.</span></div>
<div> </div>
<div><span style="font-size: 9pt">Por conta dessa decisão, o reitor da Uespi veio a Picos para tentar contornar a situação, mas não obteve êxito. Além do mais, suas cobranças agravaram ainda mais a crise no Campus de Picos e redundaram no pedido de exoneração da diretora Maria do Carmo Martins Lopes, que havia sido eleita em 29 de maio de 2008 com 97,2 por cento dos votos da comunidade acadêmica.</span></div>
<div> </div>