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<div><strong><span style="font-size: 14pt"> </span></strong></div>
<div><strong><span style="font-size: 9pt">M</span></strong><span style="font-size: 9pt">enos de 48 horas após assassinar a sangue frio e com um tiro no peito o cabo do Exército Arione de Moura Lima, 23 anos, o advogado Jefferson Moura Costa se apresentou à polícia na manhã desta terça-feira, 27 de abril, prestou depoimento e em seguida foi liberado. </span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">A liberação de Jéferson Moura Costa por parte do delegado Everton Ferrer causou indignação na família da vítima e junto à própria comunidade picoense, que está cobrando justiça por causa da barbaridade e frieza do crime, que chocou toda a população, especialmente os moradores dos bairros Paraibinha e Petrônio Portela ( Cohab). </span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Ao se apresentar à polícia, Jefferson Moura estava acompanhado do advogado criminalista Gleuton Portela Araújo e chegou à Central de Flagrantes por volta das 08 horas da manhã, onde foi ouvido pelo Delegado Regional de Polícia Civil de Picos, Everton Ferrer, presidente do inquérito policial que foi aberto para apurar as causas do homicídio.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">O depoimento de Jéferson Moura demorou cerca de 1 hora e meia e na oportunidade ele apresentou sua versão para o crime, um dos mais bárbaros já registrados na história policial de Picos. Após ser liberado, o assassino confesso do cabo Arione de Moura Lima desceu o prédio da Central de Flagrante às carreiras protegido por pelo menos quatro “seguranças”, entrou em uma caminhonete vermelha e saiu em disparada para evitar o assédio da imprensa.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">O advogado de Jéferson Moura, Gleuton Portela, não quis se manifestar sobre o assunto, mas declarou informalmente para os jornalistas que ainda precisava de tempo para preparar a defesa do seu cliente, que acima de tudo é colega de profissão com registro na Ordem dos Advogados do Brasil - Subsecção de Picos. </span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Logo após o depoimento do assassino confesso do jovem Arione Moura, o delegado Everton Ferrer se dirigiu até o Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros”, aonde entregou em mãos ao juiz da 3ª Vara da Comarca de Picos, Geneci Benevides Ribeiro, o pedido de prisão preventiva do acusado. Para prevenir uma possível fuga do mesmo, a polícia militar já está de alerta e somente esperando a autorização judicial para efetuar a sua captura. </span></div>
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<div><strong><span style="color: red; font-size: 9pt">O crime</span></strong></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Segundo informações da polícia de Picos, o crime foi motivado por vingança, pois, há pouco mais de um mês o assassino confesso de Arione Moura havia discutido com o pai da vítima, cabo do Exército Amarildo de Moura Lima. Na época, os dois chegaram a trocar agressões mútuas e Jefferson Moura prometeu vingança.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Na noite do último domingo, 25 de abril, por volta das 19h30, Jefferson Moura foi até a casa do cabo Amarildo, localizada na rua Projetada, bairro Paraibinha, parou em frente à porta e chamou o cabo Arione. Quando este se aproximou levou um tiro no peito, correu cerca de dez metros e caiu agonizando.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Segundo Amarildo de Moura Lima, depois de assassinar o seu filho Arione Lima, o advogado Jefferson Moura ainda ligou para o celular da irmã da vítima procurando pela mesma em tom de ameaça, dando a entender que o assassino tinha a pretensão de matar outras pessoas da família.</span></div>
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<div><strong><span style="color: red; font-size: 9pt">Vida pregressa</span></strong></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Jéfferson Moura Costa já tem passagens pela polícia acusado de se envolver em outras brigas, promover agressões físicas a várias pessoas e por disparar em via pública. Ele é acusado, inclusive, de matar um cachorro a tiros somente por sadismo.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">No dia 11 de maio de 2008, em frente à sede da OAB - Picos, ele agrediu fisicamente o advogado e diretor da Rádio FM cidade Modelo, Joaquim Rocha Cipriano, que no mesmo dia, por volta das 19h30 o alvejou com um tiro de revólver no abdômen. O fato aconteceu no Bar Brisa, no bairro Junco, mas Jefferson Moura sobreviveu.</span></div>
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<div><span style="font-size: 9pt">Apesar de todo esse comportamento agressivo e seu envolvimento em diversos episódios que redundaram em agressões físicas a terceiros, Jefferson Moura Costa nunca recebeu qualquer advertência por parte da Ordem dos Advogados do Brasil –Subsecção de Picos e mesmo depois que ele cometeu um assassinato a sangue frio a entidade permanece insensível e até o momento não emitiu qualquer manifestação a respeito do desvio de conduta do seu filiado.</span></div>
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coruja
Portado em 29/04/2010 às 10:38:51
Só não ver quem não quer: porque que a OAB não se pronuncia ? Porque aos olhos dela acontecendo uma punição desta, é o mesmo que fragilizar a auto-confiança que eles tem perante a Justiça de não serem presos, eles temem provar da justiça. É o mesmo que caso da votação para o menor responder como adulto. Os senhores legisladores tem medo de provarem da justiça através de seus filhos. Ou seja, temem que seus filhos cometam crimes e sejam condenados.