Advogado Jefferson Moura Costa está foragido da justiça. / JPonline
<div><strong>S</strong>ensível ao clamor da sociedade e visando manter a preservação da ordem pública, o juiz da 3ª Vara da Comarca de Picos Geneci Benevides Ribeiro, decretou às 15h30 de ontem, 27 de abril, a prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa, que na noite do último domingo, 25, assassinou a sangue frio e com um tiro no peito o cabo do Exército Arione de Moura Lima, de 23 anos.</div>
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<div>Após tomar a decisão, o juiz Geneci Benevides Ribeiro expediu cópias do mandado de prisão ao comandante do 4º Batalhão Policial Militar, major Vicente Carlos e ao Delegado Regional de Polícia Civil de Picos, Ewerton Ferrer, solicitando deles o empenho na captura do assassino. Entretanto, até o início da tarde desta quarta-feira, 28, o criminoso ainda não tinha sido localizado.</div>
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<div>A prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa foi decretada poucas horas após ele se apresentar à polícia, prestar depoimento e ser liberado. O fato causou revolta da comunidade picoense, que qualificou a atitude do delegado Regional de Polícia Civil Ewerton Ferrer, como um estímulo à violência e a impunidade.</div>
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<div>Jefferson se apresentou ao Delegado Regional de Polícia Civil Ewerton César, acompanhado do advogado criminalista Gleuton Portela Araújo. Durante o seu depoimento, o acusado assumiu a autoria do tiro que matou o militar e apresentou algumas justificativas para o crime, que teve ampla repercussão em Picos e em toda a grande região. Em seguida ao depoimento ele foi liberado, deixou o prédio da Central de Flagrantes acompanhado por quatro “seguranças”, saiu em disparada em uma caminhonete vermelha e não foi mais visto.</div>
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<div>Diante da repercussão negativa provocado por sua atitude de liberar o acusado, o delegado Ewerton Ferrer se dirigiu ainda pela manhã de ontem ao Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros” e entregou pessoalmente ao juiz da 3ª Vara, Geneci Benevides Ribeiro, o pedido de prisão preventiva do assassino confesso do cabo do Exército.</div>
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<div>Depois de receber parecer favorável do promotor de Justiça Assuero Stevenson Pereira Oliveira e analisar detalhadamente o processo, o juiz Geneci Benevides Ribeiro resolveu decretar a prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa e solicitar às forças policiais o empenho no sentido de localizá-lo e capturá-lo com o máximo de urgência.</div>
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<div>“Diante do exposto, e preenchidos os requisitos legais – prova da materialidade do crime e autoria previstos nos fundamentos estatuídos nos artigos 311 e seguintes do CPP, decreto a prisão preventiva do representado, vez que a sociedade anseia pelo fim do sentimento de impunidade, primando pela rápida e efetiva resposta da justiça”, escreveu o juiz Geneci Benevides, determinando ainda que fossem feitas a busca e apreensão da arma e outros objetivos que interessam à prova do homicídio.</div>
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<div>Desde o momento da expedição do mandado de prisão que o assassino confesso do cabo do Exército Arione de Moura Lima é tido como foragido da justiça. Após receber a cópia com o mandado de prisão, a polícia deu início às diligências, montando, inclusive, barreiras nas saídas da cidade. Policiais que estão à procura de Jefferson, mas até o momento não obtiveram nenhum êxito.</div>
coruja
Portado em 03/05/2010 às 10:02:24
ô querido advogado você sabe que para se constituir a peça (o processo) pega-se um pouco de tudo D. Constitucional, Direito Penal. Direito Processual (direito esse que foi esquecido nesse caso). Vejo que meus esclarecimentos a sociedade incomodou você (será que é porque tem fundamento?)