Violência volta a assustar picoenses

Violência volta a assustar picoenses

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<div><strong><span style="font-size: 10pt">A</span></strong><span style="font-size: 10pt"> falta de um policiamento ostensivo, aliado a inefici&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria em promover uma apura&ccedil;&atilde;o rigorosa e competente dos crimes que s&atilde;o cometidos, tem contribu&iacute;do para o recrudescimento da viol&ecirc;ncia que a cada dia que passa assusta mais a comunidade picoense, que se sente totalmente desprotegida e entregue &agrave; a&ccedil;&atilde;o dos bandidos.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">Nos &uacute;ltimos dias, os &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia em Picos cresceram ainda mais e at&eacute; o momento, nenhuma medida efetiva foi adotada pelos &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a para fazer frente a a&ccedil;&atilde;o dos criminosos, que est&atilde;o agindo &agrave; luz do dia e promovendo investidas ousadas e com um grau de crueldade assustador.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">Para se ter uma id&eacute;ia da situa&ccedil;&atilde;o, por volta das 11h30 do &uacute;ltimo domingo, 16 de maio, no bairro Bomba, o doente mental Francisco das Chagas Ferreira, mais conhecido como Chico Doido, foi atingido com um tiro de arma de fogo na altura da virilha e no outro dia a Pol&iacute;cia registrava o fato como se ele tivesse sido morto v&iacute;tima de atropelamento.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">Gravemente ferido, Chico Doido foi socorrido por populares, que ap&oacute;s insistentes apelos ao Samu, que n&atilde;o apareceu; o levaram para o Pronto Socorro do Hospital Regional Justino Luz. L&aacute;, ele foi submetido a uma cirurgia comandada pelo m&eacute;dico plantonista Herc&iacute;lio de Moura Bezerra e conseguiu sobreviver. Quanto ao autor do disparo, at&eacute; o momento a Pol&iacute;cia n&atilde;o tem qualquer pista, ali&aacute;s, n&atilde;o sabe nem de quem se trata.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">Ainda no &uacute;ltimo domingo, por volta das 22h30, na pra&ccedil;a do bairro Junco, pr&oacute;ximo ao Bode Assado; o jovem Edvan Kl&eacute;ber dos Santos Dantas, o Lamb&atilde;o, de 20 anos; foi alvejado com tr&ecirc;s disparos de rev&oacute;lver calibre 32 ap&oacute;s uma discuss&atilde;o. O autor dos tiros, identificado apenas como Gordinho, fugiu logo em seguida e tamb&eacute;m n&atilde;o foi localizado pela pol&iacute;cia.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">No tocante aos assaltos &agrave; m&atilde;o armada, roubos e furtos, a situa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m se agravou nos &uacute;ltimos dias e muitas das v&iacute;timas nem mais prestam queixas &agrave; pol&iacute;cia alegando que nada de concreto &eacute; feito para prender os criminosos e, quando isso acontece, em poucos dias eles est&atilde;o soltos e praticando os mesmos crimes.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><strong><span style="color: red; font-size: 10pt">Impunidade</span></strong></div> <div><strong>&nbsp;</strong></div> <div><span style="font-size: 10pt">Para os picoenses, a impunidade &eacute; um dos fatores que mais contribui para o aumento da viol&ecirc;ncia. V&aacute;rios s&atilde;o os casos de crimes que aconteceram em Picos e que nunca foram desvendados pela pol&iacute;cia. Dentre os mais famosos est&aacute; &agrave; execu&ccedil;&atilde;o do agente penitenci&aacute;rio Jos&eacute; Gen&eacute;sio Leal, morto com mais de 20 tiros na noite de 10 de outubro do ano passado e at&eacute; hoje os autores n&atilde;o foram identificados.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">A pol&iacute;cia tamb&eacute;m n&atilde;o descobriu quem matou o ex-presidi&aacute;rio Jo&atilde;o Carlos Romualdo Pinheiro, 32 anos, cujo corpo foi encontrado em avan&ccedil;ado estado de decomposi&ccedil;&atilde;o no dia 1&ordm; de abril deste ano com marcas de tiros e pancadas na cabe&ccedil;a.</span></div> <div>&nbsp;</div> <div><span style="font-size: 10pt">Mesmo identificados, os irm&atilde;os Henrique e Novinho, acusados de no &uacute;ltimo dia 17 de abril, no bairro Malvinas, assassinar com requintes de crueldade o ex-presidi&aacute;rio C&iacute;cero Manoel de Assis, o Cicin, continuam soltos e provocando medo nos moradores do bairro Boa Vista, onde residem.</span></div>
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