Coordenador do PCPR rebate acusação feita por vereador picoense
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<p>O coordenador do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR), Fernando Danda, rebateu as acusações do vereador José Luis de Carvalho (PV), da cidade de Picos, de que o órgão é usado politicamente de maneira a beneficiar deputados aliados do governo do Estado. Ele se mostrou disposto a prestar informações caso seja convidado a participar de uma audiência pública.</p>
<p>Segundo Fernando Danda, não houve nenhum projeto apresentado pelas associações de Picos recusado pelo PCPR. Ao contrário do que acusou o vereador, as associações enviaram cartas-consultas ao órgão estadual e não projetos com viabilidade técnica para que os recursos fossem liberados.</p>
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<div>O coordenador do PCPR explicou que a maioria dos projetos apresentados se referiam à criação de galinhas caipira e instalação de fossas sépticas, entretanto, na gestão do ex-governador Wellington Dias foi determinado que estes projetos ficassem sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Funasa, respectivamente.</div>
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<p>Segundo o coordenador, só de criação de galinha caipira existem 15 projetos no PCPR, mas nada o órgão pode fazer por não ser sua competência. Em Picos, o Programa priorizou projetos de Universidade Aberta, Unidades Básicas de Saúde (UBAS), trator e abastecimento dágua.</p>
<p>Ele informou ainda que é determinado pelo Banco Mundial que 70% dos recursos do BIRD são destinados a municípios com menor Índice de Desenvolvimento Habitacional (IDH), apenas 30% devem atender cidades com altos índices, como é o caso de Picos.</p>
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<div>Já o deputado Warton Santos, que indicou Fernando Dando para coordenação geral do programa, disse confiar na isenção da equipe que faz o PCPR e que um político não pode ser punido por ter participação na administração do Estado. Ele ressaltou que as regras do PCPR são impostas pelo Banco Mundial e deixa total autonomia nas mãos de associações e conselhos.</div>