Justiça suspende repasse de mais de R$ 600 mil para ONG
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<p><font size="2">O Governo do Estado pagaria quase R$ 600 mil a Fundação Pró-Brasil para o funcionamento da policlínica de Picos. Eram repassados R$ 49,2 mil por mês e foram suspensos na 4ª parcela por determinação da Justiça. A policlínica não funciona. Assis Carvalho revelou que seriam repassados doze parcelas de R$ 49,2 mil para a fundação Pro-Brasil, mas o repasse foi suspenso por determinação da Justiça. </font></p>
<p><font size="2">Por conta disso, a Comissão de Fiscalização e Finanças vai convocar o presidente da Fundação Pró-Brasil, Uwe Weibrecht; o Prefeito de Picos, Gil Paraibano; e o secretário de Saúde Telmo Mesquita para prestarem explicações sobre o convênio e sobre o aditivo que autoriza o aluguel de veículos para a instituição.</font></p>
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O vice-líder do Governo, deputado João de Deus Sousa, disse que apresentará requerimento para que sejam prestados esclarecimentos sobre os gastos da Saúde em Picos. O secretário Telmo Mesquita ainda terá que explicar à Assembleia qual o destino do dinheiro repassado para a policlínica que não funciona ainda, segundo o requerimento do deputado Kleber Eulálio.<br />
João de Deus alegou que "a reclamação partiu de médicos particulares de Picos que sugam o dinheiro do SUS e querem evitar o convênio". Kleber Eulálio alegou que foi inclusa uma cláusula no convenio onde no mínimo 60% dos recursos do SUS seriam contratados com a policlínica e por isso os médicos se insurgiram contra a modalidade de gestão. Foi isso que foi questionado, advertiu. Esses termos foram tomados sem ouvir as partes, os interessados. Não houve clareza e todos têm o direito de saber, alegou o deputado do PMDB.</font></p>
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Ele alegou que a licitação tinha sido cancelada e agora está sendo feita outra. Mudou apenas o cabeçário e o equipamento que está sendo comprado é o mesmo da policlínica, só que está indo para o hospital Justino Luz. </font></p>
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O hospital tem 4 mil atendimentos por mês e o setor de emergência também está funcionando como ambulatório. Os atendimentos de consultas poderiam ser feitos na policlínica. São mais de cem consultas por dia e a emergência deveria atender emergência e não fazer consultas, comentou Kleber Eulálio. Eu quero o melhor para minha cidade. Quero saber o que se passa, independente de ser governo ou oposição. Quero transparência e não um prato feito, alegou o deputado.</font></p>
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O deputado Marden Menezes (PSDB) existe uma sangria nos cofres do Governo e geralmente é na Saúde. Rogo a Deus que um promotor do Ministério Público Estadual ou Federal ingresse com uma ação para punir os responsáveis, afirmou o parlamentar. O Piauí não agüenta mais isso. A impunidade reina. São vários escândalos na Saúde e é um serviço essencial, completou o tucano. O deputado Mauro Tapety (PMDB) disse que estão tentando ludibriar a Justiça na licitação.</font></p>
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O deputado Assis Carvalho, ex-secretário de Saúde, disse que estão querendo fazer um palanque eleitoral com isso. "Acho que estão querendo fazer um teatro. Tudo deve ser fiscalizado e garanto que não foi feito nada ilegal. Esta policlínica deve atender 420 mil pessoas de toda a região e não apenas de Picos", completou.</font></p>
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"Lá em Picos tem clinicas, mas não atendem 24 horas e nem nos finais de semana. Estas três clinicas detinham 100% dos repasses do SUS em Picos. Isso não foi resolvido do dia para noite não. São quatro anos de negociação", finalizou.<br />
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