Wellington ordenou convênio com ONG, afirma Assis
/
<div>
<p><font size="2">O ex-secretário de Saúde, deputado Assis Carvalho (PT), revelou que foi advertido pelo então secretário de Governo, deputado Kleber Eulálio (PMDB), sobre as cláusulas do convênio com a Fundação Pró Brasil para a instalação da policlínica em Picos. </font></p>
<p><font size="2">A cláusula assegura no mínimo 60% do faturamento do SUS para a policlínica. Segundo Assis Carvalho, entre a orientação de Kleber Eulálio e a determinação do ex-governador Wellington Dias, ele seguiu a determinação do governador. </font></p>
<p><font size="2">"Ele disse que a questão era um compromisso internacional, por isso obedeci ao governador Wellington Dias", justificou Assis Carvalho, respondendo a Kleber Eulálio sobre as condições do convênio da policlínica em Picos.</font></p>
<p><font size="2">"Eu acho que faltou um mediador nesse processo. Faltou clareza e acho que todos têm o direito de saber das coisas, onde, como e quando vai acontecer, há que a população é a maior interessada", alegou Kleber Eulálio.</font></p>
<p><font size="2">"Não estou dizendo que tem ilegalidade no convênio, mas que deveriam ouvir as partes interessadas, a população que seria a beneficiária. Esta cláusula de no mínimo 60% do atendimento do SUS para a policlínica é que insurgiram as outras clinicas, que ficaram sem nada. Está estipulado que não pode ser inferior a 60%, mas pode ser 100% do SUS para a policlínica. O valor a ser pago para a policlínica e para as outras clinicas é o mesmo. O grande problema é a forma de gestão. Só três segmentos decidiram os destinos de todos os outros", reclamou o deputado Kleber.</font></p>
<p><font size="2">Assis Carvalho alegou que não foi ele que decidiu nada e não foi feito do dia para a noite. "Essas negociações já duram uns quatro anos e somente agora se chegou a um denominador comum. </font></p>
<p><font size="2">O problema das clinicas de Picos é que são apenas três que detinham 100% dos atendimentos do SUS e não atendem 24 horas e nem aos fins de semana Mas depois da confusão, a Justiça suspendeu os repasses para a policlínica", adiantou o deputado petista.</font></p>
<p><font size="2">Kleber Eulálio disse que não entende porque se a fundação ProBrasil doou o prédio da policlínica para o Estado, porque precisa haver subterfúgio para a compra de material permanente e equipamentos para montar a estrutura da clinica em Picos. </font></p>
<p><font size="2">O edital foi alterado para que a compra seja feita para o hospital Justino Luz. "Esta fundação ProBrasil alterou os objetivos em Picos, que foi ampliada a sua atuação. Até depois do convênio, eu deixei de saber o que estava acontecendo, até que os efeitos já eram sentidos", finalizou o deputado peemedebista. </font></p>
</div>
<div> </div>