Em visita a região de Picos durante esta semana, para participar das convenções municipais do Partido Progressista, o senador do Piauí, Ciro Nogueira (PP) falou como anda o relacionamento dos Progressistas com o Partido dos Trabalhadores (PT).
Segundo Ciro Nogueira, o rompimento com o atual Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) partiu do próprio gestor do Estado. O senador afirmou que a decisão foi motivada pelo partidarismo político, pois o atual govenador passou a ter conhecimento da aproximação do Ciro Nogueira com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“A opção de romper foi do governador. O Piauí é um estado que não pode ficar isolado, nós temos que procurar o governo federal para nos ajudar, eu fiz isso com outros governos, seja em Lula, Dilma, Michel Temer, e agora com o presidente Bolsonaro. E o governador por ver a minha proximidade com o presidente, decidiu romper, foi uma coisa pessoal, mas eu penso exclusivamente no estado, que esse é o momento de união, de trazer os investimentos”, esclareceu o senador Ciro Nogueira.
De acordo com Ciro Nogueira, ele é oposição radical ao projeto do PT. Segundo ele, a população do Piauí tem receio em usar o nome do Partido no Estado. “As pessoas têm até vergonha de usar o nome do Partido, o adversário aqui tem vergonha de usar, quer esconder o vermelho, agora o verde e amarelo aqui sou eu no coração. Nós não temos vergonha de ser o que somos, somos progressistas”, frisou o senador.
Na ocasião, Ciro Nogueira falou que não existe a possiblidade de ter uma aliança entre o atual prefeito de Picos, Padre Walmir de Lima (PT) e o pré-candidato a prefeito da cidade, Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PP). “Voto a gente aceita de todo mundo, agora compromisso com o futuro dessa cidade nós temos é com o povo de Picos”, ressaltou.
