Polícia de Picos não consegue desvendar maioria dos crimes
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<div><strong>M</strong>esmo contando com uma boa infra-estrutura de funcionamento, como dois prédios novos e equipamentos, além de diversas viaturas e contingente razoável, a Polícia Civil de Picos não consegue desvendar a maioria dos crimes de homicídio ocorridos no município, especialmente aqueles apontados como tendo como causa principal acerto de contas entre gangues rivais ou provocados pela briga de traficantes.</div>
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<div>Somente este ano, já foram registrados oito homicídios na cidade de Picos e a maioria deles a polícia não conseguiu identificar os autores ou então identificou o autor, mas não conseguiu prendê-lo em flagrante, dando oportunidade para que continuem soltos por conta das brechas existentes na legislação penal.</div>
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<div>Como a polícia não consegue identificar e nem prender a grande maioria dos autores dos crimes contra a vida, a sociedade tem um sentimento de impunidade, fato que acaba aumentando a violência na cidade, que nos últimos tempos tem atingido índices inaceitáveis.</div>
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<div>O último caso que não foi desvendado pela polícia picoense foi o assassinato de Domingos Francisco de Moura, 41 anos de idade, executado por dois homens com vários tiros de revólver na manhã do dia 13 de junho, na praça do bairro Junco, na presença de dezenas de testemunhas. Apesar de terem anunciado uma rigorosa investigação sobre o caso, os policiais até o momento não descobriram nada.</div>
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<div>Um outro crime que continua sem nenhuma solução foi o assassinato do perueiro Aurimar Batista de Carvalho, o Mazinho, também executado com vários tiros de revólver. O fato ocorreu na manhã do dia 7 de janeiro deste ano, na praça Antenor Neiva, que fica situado em frente ao Hospital Regional Justino Luz. Passados seis meses, a polícia não tem nem pistas dos acusados.</div>
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<div>Também não foi desvendado o assassinato do ex-presidiário João Carlos Romualdo Pinheiro, de 32 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã de 1º de abril de 2010, crivado de balas e com marcas de paulada. O caso teve ampla repercussão, mas a polícia até o momento não chegou aos culpados.</div>
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<div>Recentemente, foi morto a tiros e pauladas o também ex-presidiário Cícero Manoel de Assis, vulgo Cicin. Os principais acusados são os irmãos conhecidos como Novinho e Henrique, que mesmo já tendo antecedentes criminais nunca foram presos.</div>
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JUNIOR
Portado em 27/06/2010 às 23:31:42
Vale ainda ressaltar a ausência de um instituto medico-legal e de um instituto de criminalistica em nosso município. É consenso no meio policial a imprescindibilidade de uma perícia forense eficiente na elucidação de qualquer delito e, principalmente, nos casos de crimes contra a vida...!