Mais de 80% dos hospitais tem má gestão nos recursos
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<p><font size="2">A lista de gestores com prestação contas recusadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Piauí) não apontou apenas os nomes daqueles que poderiam ser considerados inaptos a disputar as eleições, mas também a má gestão de recursos na área da Saúde em todo o Estado. De uma lista de 125 nomes considerados inelegíveis pelo Tribunal de Contas do Estado 112 são gestores da área da Saúde. O número representa mais de 80% dos gestores que tiveram consideradas sua prestação de contas irregulares por alguma razão. Os julgamentos da corte do TCE dizem respeito a gestão dos últimos 10 anos, entre 1999 e 2009. </font></p>
<p><font size="2">Entre os órgãos estão os Hospitais regionais, que atendem a vários municípios do Estado e possuem sua gestão determinada pelo Governo e também de várias unidades mistas de saúde que são de responsabilidade única das prefeituras. Tanto os órgãos que tem administração do Estado como os de administração apenas dos prefeitos existem recursos federais envolvidos, já que o Ministério da Saúde faz repasses diretos para as prefeituras e para o Governo, através da Secretaria de Saúde do Estado. </font></p>
<p><font size="2">A atual situação dos Hospitais Regionais do Piauí também se reflete na lista do Tribunal, 16 deles tiveram suas contas reprovadas por irregularidade em algum momento do período analisado. Como o exemplo do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, que passa por uma grave crise, tendo inclusive um pedido de interdição por parte do Sindicato dos Médicos de Picos. O Conselho Regional de Medicina já enviou equipe para realizar vistoria no local por duas vezes. As duas visita verificaram uma série de irregularidades no local. </font></p>
<p><font size="2">Foram apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado a gestão dos hospitais regionais de Bom Jesus, Amarante, São Raimundo Nonato, Campo Maior, Uruçuí, São João do Piauí, Barras, Corrente entre outros hospitais regionais de várias cidades do Piauí. As unidades de saúde dos bairros de Teresina não ficaram de fora da lista dos gestores com contas desaprovadas. Entre as que tiveram contas reprovadas estão as da Unidade Integrada de Saúde Mocambinho e o Laboratório Central de Teresina. </font></p>