Recursos do PAC no valor de R$ 5 milhões não são aplicados em Picos

Recursos do PAC no valor de R$ 5 milhões não são aplicados em Picos

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<div align="left"> <p>Mais de 200 mil fam&iacute;lias est&atilde;o sendo prejudicadas com problemas no abastecimento de &aacute;gua e esgoto devido a burocracia existente entre a Caixa Econ&ocirc;mica e a Agespisa. As obras que aumentariam a cobertura de esgoto de Teresina de 19% para 52%, atrav&eacute;s do Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o est&atilde;o paradas ou em ritmo muito lento, devido a contratos mal resolvidos entre os atores. Existem mais de R$ 150 milh&otilde;es retidos na Caixa, h&aacute; tr&ecirc;s anos, para essas obras. O presidente da Agespisa, Marcos Venicius Costa, disse que a empresa vai custear as obras com recursos pr&oacute;prios, para as empreiteiras n&atilde;o pararem os servi&ccedil;os, na esperan&ccedil;a de receber o dinheiro depois de vencida a parte burocr&aacute;tica.</p> <p>Segundo dados da Agespisa, s&atilde;o projetos de esgotamento sanit&aacute;rio em Teresina, Picos, Floriano, Piripiri. Algumas delas j&aacute; est&atilde;o paradas.</p> </div> <div align="left"> <p>Esta semana a dire&ccedil;&atilde;o da Agespisa, dirigentes da Caixa Econ&ocirc;mica, representantes do Governo do Estado realizaram uma reuni&atilde;o na tentativa de resolver o problema para minimizar o preju&iacute;zo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A licita&ccedil;&atilde;o para o esgotamento de quase toda a zona Sul da capital foi realizada e a empresa ganhou a obra com 16% abaixo do valor especificado. S&atilde;o mais de cem itens, mas a Caixa barrou o andamento por conta de dois itens que estariam acima do valor de mercado.</p> </div> <div align="left">&quot;A obra n&atilde;o est&aacute; parada, porque n&oacute;s empenhamos recursos da Agespisa para mant&ecirc;-la, mas est&aacute; em ritmo lento. Alguns est&atilde;o com medo de investir e n&atilde;o receber. Essa obra, por exemplo, s&atilde;o para 261 quil&ocirc;metros de rede na zona Sul que envolvem bairros como Angelim, Parque Piau&iacute;, Lourival Parente, Promorar, dentre outros naquela regi&atilde;o&quot;, explicou o presidente da Agespisa, dizendo que a obra est&aacute; or&ccedil;ada em R$ 61,5 milh&otilde;es.</div> <div align="left"> <p>Ainda existem interven&ccedil;&otilde;es para fazer esgotamento na regia da Vila da Paz, Cabral, Ilho-tas, e outros bairros, no valor de R$ 42,1 milh&otilde;es. Pelo menos 102 mil fam&iacute;lias seriam beneficiadas com as liga&ccedil;&otilde;es, pois a rede de esgoto seria ampliada para mais da metade da popula&ccedil;&atilde;o de Teresina e melhoraria ainda nas principais cidades do Estado.</p> <p>Essa segunda obra est&aacute; parada. A Construtora Jurema desistiu da obra e fez um acerto para repassar para outra empresa. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Jurema, depois da obra licitada e contratada, queriam reduzir o pre&ccedil;o, da&iacute; a dire&ccedil;&atilde;o da empreieira pediu a rescis&atilde;o do contrato e fez um destrato para repassar para a segunda colocada.</p> </div> <div align="left"> <p>As obras est&atilde;o paradas e tanto a empreiteira como a Agespisa culpam a burocracia, excesso de exig&ecirc;ncias legais e reten&ccedil;&atilde;o do dinheiro para financiar as obras. &quot;N&oacute;s estamos fazendo um acordo para pagar o que foi feito e dar andamento no restante. A segunda colocada topou fazer pelo mesmo valor. Mas temos burocracia demais que emperram as obras&quot;, lamentou Marcos Venicius Costa.</p> <p>Ele revelou que existem obras com problemas em Piripiri no valor de R$ 6 milh&otilde;es. Em Picos no valor de R$ 5 milh&otilde;es, em Floriano no valor de R$ 5 milh&otilde;es e em outros munic&iacute;pios tamb&eacute;m. &quot;Reconhecemos que a Agespisa tem parte da culpa tamb&eacute;m. Mas a Caixa existe muito e n&atilde;o tem nenhuma sensibilidade. Parece que existe um problema localizado no PAC Saneamento, mas estamos pedindo provid&ecirc;ncias, inclusive, um pedido de interven&ccedil;&atilde;o junto ao pessoal da Caixa em Bras&iacute;lia. Sabemos que os recursos est&atilde;o dispon&iacute;veis desde 2007, mas n&atilde;o s&atilde;o liberados. Isso gera um preju&iacute;zo enorme para a popula&ccedil;&atilde;o. Nessa &eacute;poca a obra j&aacute; deveria estar finalizada. Falta bom senso para resolver estas pendengas&quot;, frisou o presidente da Agespisa.</p> </div>
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