Prisão de mulher causa atrito entre a PM e a Civil em Picos

Prisão de mulher causa atrito entre a PM e a Civil em Picos

O comandante do 4º BPM, major Vicente Carlos e o Delegado Regional de Polícia Civil, Ewerton Ferrer, apresentaram versões diferentes para um mesmo caso / JPonline

<div align="justify">Principal suspeita de tramar a morte do namorado, o soldado do 3&ordm; Batalh&atilde;o de Engenharia de Constru&ccedil;&atilde;o Francisco de Assis Alves Bezerra, 19 anos, morto com quatro tiros segunda-feira passada, dia 6, em Bocaina, a mulher identificada&nbsp;pelo nome de Geneusa Maria de Sousa Santos, 24 anos, foi presa na noite da &uacute;ltima quinta-feira, 9 de setembro, por uma guarni&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar e liberada logo ap&oacute;s prestar depoimento ao delegado plantonista da Pol&iacute;cia Civil de Picos, cujo nome n&atilde;o foi identificado.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">A pris&atilde;o seguida da libera&ccedil;&atilde;o de Ageneuza causou uma grande pol&ecirc;mica envolvendo o comandante do 4&ordm; Batalh&atilde;o Policial Militar, major Vicente Carlos e o Delegado Regional de Picos Civil de Picos, Ewerton Ferrer, que divergem frontalmente sobre o fato, cada um apresentando uma vers&atilde;o diferente.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo o Delegado Regional de Pol&iacute;cia Civil Ewerton Ferrer, Ageneuza apresentou-se espontaneamente na Central de Flagrantes na noite da &uacute;ltima quinta-feira, 9 de setembro, prestou depoimento e foi liberada em seguida por n&atilde;o existir contra ela nenhuma decreta&ccedil;&atilde;o de pris&atilde;o quer seja preventiva ou tempor&aacute;ria. Ali&aacute;s, o delegado informou que nem tinha ainda ingressado com esse pedido junto &agrave; justi&ccedil;a.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">O delegado adiantou, por&eacute;m, que durante o depoimento Ageneuza confirmou sua participa&ccedil;&atilde;o no assassinato do namorado Francisco de Assis Alves Bezerra, mas alegou leg&iacute;tima defesa. Ele disse que vai ouvir outras pessoas e ao final das investiga&ccedil;&otilde;es enviar o inqu&eacute;rito para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, que &eacute; quem vai decidir se pede ou n&atilde;o o indiciamento da acusada.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">J&aacute; o comandante do 4&ordm; Batalh&atilde;o Policial Militar, com sede em Picos, major Vicente Carlos, disse que na verdade Ageneuza foi presa em flagrante por uma guarni&ccedil;&atilde;o do Rocad e conduzida at&eacute; a Central de Flagrantes, n&atilde;o sabendo o porqu&ecirc; de ela ter sido liberada logo ap&oacute;s prestar depoimento.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">O comandante declarou que desde o dia do crime que a Pol&iacute;cia Militar j&aacute; sabia da participa&ccedil;&atilde;o de Ageneuza no assassinato de Francisco de Assis Alves Bezerra e estava em dilig&ecirc;ncia para prend&ecirc;-la, fato que acabou acontecendo por volta da meia noite da &uacute;ltima quinta-feira, 9 de setembro, quando a mesma foi localizada no quintal da resid&ecirc;ncia do seu padrasto em um bairro da periferia de Picos.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">Para ao major Vicente Carlos o motivo para Ageneuza tramar o crime seria um seguro de vida que o soldado Francisco de Assis Alves Bezerra teria feito logo ap&oacute;s ingressar no 3&ordm; Batalh&atilde;o de Engenharia de Constru&ccedil;&atilde;o. E antes desse fato, por orienta&ccedil;&atilde;o da namorada, ele j&aacute; teria forjado uma tentativa de assalto onde foi alvejado com um disparo no bra&ccedil;o com a inten&ccedil;&atilde;o de se aposentar, s&oacute; que a trama n&atilde;o deu certo.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Ent&atilde;o, na &uacute;ltima segunda-feira ela levou o namorado para o local do crime, pr&oacute;ximo a Barragem de Bocaina, e l&aacute;, segundo ela pr&oacute;pria, cometeu o homic&iacute;dio, s&oacute; que depois mudou sua vers&atilde;o e disse que tinha sido em leg&iacute;tima defesa. Mas, a informa&ccedil;&atilde;o que temos &eacute; que o interesse maior seria esse seguro que os militares t&ecirc;m quando est&atilde;o no exerc&iacute;cio da cidadania&rdquo;, enfatizou o major Vicente Carlos.</div> <div align="justify">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</div> <div align="justify">Ele informou desde o dia do crime que a Pol&iacute;cia Militar estava no encal&ccedil;o de Ageneuza, que chegou a pintar os cabelos para dificultar sua identifica&ccedil;&atilde;o e nesse per&iacute;odo esteve em v&aacute;rias resid&ecirc;ncias. &ldquo;Na &uacute;ltima quinta-feira, recebemos uma liga&ccedil;&atilde;o de que ela estava na casa do seu padrasto e em seguida deslocamos uma guarni&ccedil;&atilde;o do Rocad que fez a pris&atilde;o em flagrante da mesma, que foi conduzida at&eacute; a Pol&iacute;cia Civil e entregue ao delegado plantonista para que adotasse as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias&rdquo;, informou o comandante do 4&ordm; BPM.</div> <div align="justify">Como os policiais em nenhum momento pararam as dilig&ecirc;ncias para localizar Ageneuza, o major Vicente Carlos entende que a pris&atilde;o em flagrante da acusada foi configurada, por&eacute;m, este n&atilde;o foi o entendimento do delegado plantonista da Pol&iacute;cia Civil, que a liberou logo ap&oacute;s prestar depoimento, fato que causou indigna&ccedil;&atilde;o e revolta na fam&iacute;lia da v&iacute;tima, que cobra justi&ccedil;a.</div>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *