Ministério Público investiga paralisação de obras no Piauí

Ministério Público investiga paralisação de obras no Piauí

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<div align="left">O Minist&eacute;rio P&uacute;blico vai apurar responsabilidades sobre as obras p&uacute;blicas paralisadas no Estado. A maioria das obras &eacute; financiada com recursos p&uacute;blicos federais. As empreiteiras alegando falta de pagamento suspenderam os servi&ccedil;os. O Governo do Estado assegura que tem dinheiro para pagar, mas s&oacute; depois das medi&ccedil;&otilde;es. Ser&atilde;o apurados malversa&ccedil;&atilde;o de recursos p&uacute;blicos, improbidade fiscal e improbidade administrativa, al&eacute;m da responsabilidade das partes.</div> <div align="left"><br /> As obras em quest&atilde;o fazem parte da infraestrutura e do programa de acelera&ccedil;&atilde;o do crescimento (PAC) no Piau&iacute;.</div> <div align="left"><br /> O procurador eleitoral, Marco Aur&eacute;lio Ad&atilde;o, afirmou que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico n&atilde;o tem que tomar a frente de tudo pa-ra defender interesses, mas tem situa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o tem como ficar de fora.</div> <div align="left"><br /> Ele tinha feito uma recomenda&ccedil;&atilde;o ao Governo do Estado para se abster de firmar conv&ecirc;nios com os munic&iacute;pios, para evitar interpreta&ccedil;&otilde;es de uso pol&iacute;tico ou interesse eleitoral na assinatura dos conv&ecirc;nios.</div> <div align="left"><br /> Os empreiteiros justificam que pararam as obras porque est&atilde;o h&aacute; quatro meses sem receber pagamento por servi&ccedil;os realizados. O Governo alega que tem o dinheiro e n&atilde;o pagou porque a obra n&atilde;o tem servi&ccedil;o suficiente para fazer medi&ccedil;&otilde;es. <br /> O problema tem atingido a popula&ccedil;&atilde;o que fica a merc&ecirc; desta disputa. As obras est&atilde;o paradas, e algumas estradas foram quebradas para serem refeitas, mas est&atilde;o paralisadas. O dinheiro, por se tratar de recurso federal ou de empr&eacute;stimo, chamou a aten&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico.</div> <div align="left"><br /> &quot;Todos pararam. O Governo esta esperando um dinheiro que n&atilde;o chega. A Sucesso pa-rou, e tem panos para mangas. E os pequenos? &quot;, questionou um empreiteiro que pediu para n&atilde;o ser identificado.</div> <div align="left"><br /> J&aacute; existe procedimento do Minist&eacute;rio P&uacute;blico apurando obras p&uacute;blicas em v&aacute;rios munic&iacute;pios. A compet&ecirc;ncia do MPF &eacute; somente quando a obra envolve recursos p&uacute;blicos federais. Tudo ser&aacute; finalizado num relat&oacute;rio. <br /> A apura&ccedil;&atilde;o observa malversa&ccedil;&atilde;o de dinheiro p&uacute;blico e crime de responsabilidade, envolvendo ainda improbidade administrativa, responsabilidade fiscal e deve ser feita uma tomada de contas dos conv&ecirc;nios.</div> <div align="left"><br /> A revista Veja Online chegou a publicar que al&eacute;m da Sucesso, outras construtoras estavam parando obras no Piau&iacute; por falta de pagamento. As notas intituladas barraco no Piau&iacute; 1 e 2, tratam do imbr&oacute;glio entre a construtora Sucesso e o Governo do Estado. O governador Wilson Martins acusou a empreiteira de motiva&ccedil;&atilde;o eleitoral para paralisar as obras, com intuito de prejudic&aacute;-lo. A Sucesso diz que o boicote &eacute; do governo.</div> <div align="left"><br /> &quot;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber quem est&aacute; com a raz&atilde;o, mas pelo menos outras duas construtoras reclamam que o governo do Piau&iacute; atrasa em pagar por obras executadas&quot;, dizia a nota assinada por Lauro Jardim, na Veja.</div>
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