Wilson e Sílvio vão brigar pelo apoio de JVC no 2º turno do PI
Sílvio Mendes (PSDB) e Wilson Martins (PSB) disputarão o segundo turno no Estado do Piaui / ...
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<p><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Pela primeira vez o Piauí teve três candidatos fortes ao Governo. A eleição disputada neste domingo (3) definiu que apenas dois continuam na corrida pelo Palácio de Karnak. No dia 31 de outubro, além de decidir se Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) será o futuro presidente do Brasil, o eleitor piauiense também definirá quem comandará o Estado: Wilson Martins (PSB) ou Sílvio Mendes (PSDB). E ambos já decidiram o que fazer na segunda-feira: buscar o apoio do terceiro colocado, João Vicente Claudino (PTB).</span></p>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Enquanto Wilson Martins elogiou e prometeu buscar o apoio tanto de João Vicente como de Ciro Nogueira (PP), eleito senador com Wellington Dias (PT), Sílvio Mendes chegou a declarar que sua vitória no segundo turno depende da aliança com o PTB, para tirar a diferença de quase 300 mil votos. </span></div>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Wilson Martins venceu o primeiro turno com mais de 720 mil votos válidos (46,3%). Sílvio Mendes teve cerca de 470 mil (30%). João Vicente Claudino cresceu com os votos do interior, mas só chegou a 330 mil (21%). Teresa Britto (PV) obteve 1,5%. Os percentuais foram obtidos após 99% das urnas apuradas. De 2,2 milhões de eleitores, 50 mil foram brancos e quase 200 mil nulos (10%). A abstenção chego a quase 20% - 447 mil. </span></div>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Os percentuais bateram com os números da pesquisa Captavox, que apontava no último dia 1º João Vicente com 19%, indo a no máximo 21% com a margem de erro de dois pontos percentuais, e Sílvio Mendes com 31% e Wilson Martins com 40%, único que teve índice um pouco superior, o que indica crescimento de pelo menos quatro pontos nos últimos dois dias. </span></div>
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<div style="background: white"><strong><span style="color: red; font-size: 10pt">A campanha dos candidatos</span></strong></div>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Wilson Martins virou o candidato da base governista após a renúncia de Wellington Dias (PT), então governador. O vice assumiu o cargo e o comando dos aliados, mas perdeu o apoio do PTB, PP e PDT, que seguiram com o senador João Vicente Claudino. O candidato segurou o PMDB, que ameaçava ir para a oposição, ao escolher o deputado Moraes Sousa Filho como vice, e ainda enfrentou problemas para confirmar a coligação o PT. Depois, foi alvo de ataques dos adversários na campanha. Ainda assim, Wilson Martins cresceu a cada pesquisa. Apoiado pelo presidente Lula e Dilma, chegou a dar sinais de que poderia vencer no primeiro turno. </span></div>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Médico, 57 anos, formado pela Universidade Federal do Piauí, atual governador foi deputado estadual por três mandatos, secretário de Saúde de Teresina e de Desenvolvimento Rural do Piauí. <br />
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<strong>Campanha tucana</strong></span></div>
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<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt">Sílvio Mendes também é médico, tem 60 anos e renunciou ao cargo de prefeito de Teresina para disputar o Estado. Com aprovação superior a 70%, não temeu deixar o município com seu vice Elmano Férrer, que se manteve fiel ao PTB e apoiou João Vicente Claudino. Chegou a liderar as primeiras pesquisas, mas foi superado e se viu ameaçado por JVC. </span></div>
<div style="background: white"><span style="color: #666666; font-size: 10pt"><br />
Para avançar, precisou superar a presença menor do partido no interior para realizar a campanha. Aliado aos senadores Mão Santa (PSC) e Heráclito Fortes (DEM), Sílvio Mendes visitou municípios levando aos eleitores críticas quanto a obras paradas, falta de assistência ao agricultor, problemas na saúde e educação. A administração tucana por quase duas décadas em Teresina foi seu cartão de visitas. e lhe rendeu votação expressiva na capital, além de percentuais nos maiores colégios eleitorais, que o garantiram no segundo turno. </span></div>
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