Audiência pública na Câmara de Picos debate sobre o problema de lixão no povoado Valparaíso

Audiência pública na Câmara de Picos debate sobre o problema de lixão no povoado Valparaíso

Foto: Wesley Monteiro /

A Câmara Municipal de Picos promoveu, na manhã desta terça-feira, 20 de setembro, uma audiência pública que discutiu os problemas enfrentados pela população com o aterro sanitário/lixão localizado na comunidade Valparaíso, zona rural de Picos.

Na ocasião, estiveram presentes na audiência, representantes da Prefeitura Municipal, OAB-Seccional de Picos, Ministério Público, Meio Ambiente Municipal e Estadual, representantes da Igreja Católica e moradores das comunidades afetadas.

De acordo com o promotor titular da 7ª Promotoria de Justiça do Ministério Público, Paulo Maurício Gusmão, a audiência serve para buscar a melhor solução para todos e de tornar o lixão em um aterro sanitário.

“Esperamos que conseguimos sensibilizar o município de Picos na questão dos lixões. Estamos buscando conseguir regularizar a situação do Valparaíso, onde estamos vendo a possibilidade de instalação em outro local para que seja feita a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que são aterros sanitários com coleta seletiva”, disse.

Maurício Gusmão ainda comentou que está acompanhando de perto a situação do lixão e destacou que 90% da fumaça cedeu, mas que a população relatou nesta terça-feira (20) que ainda existe resquícios de fogo no local.

“De certa parte eles adotaram medidas para fazer sanar a fumaça. Ainda ontem à tarde eu estive no lixão e verifiquei de fato 90% da fumaça cedeu, porém ainda há resquícios de fogo. A população que se encontrava lá ainda comentou que a noite ainda sentia fumaça na comunidade. Hoje pela manhã me informaram que a fumaça aumentou, e, certamente eu irei lá novamente para ver quais procedimentos foram tomados pela empresa responsável e pelo município”, destacou.

Segundo o Bispo Diocesano de Picos, Dom Plínio José da Luz Silva, a Igreja Católica está na luta em prol da população do povoado Valparaiso e das comunidades vizinhas.

“A gente vê o sofrimento do povo e sem poder fazer nada que vem sendo penalizado por uma situação muito difícil, que é a questão da fumaça, que prejudica a saúde. Essa fumaça, aos poucos, causa várias consequências como problemas respiratórios, muitas pessoas foram hospitalizadas. Grande parte dos moradores, cerca de 300 famílias, sobrevivem da apicultura e o trabalho acaba sendo prejudicado”, comentou o Bispo de Picos.

 

 

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