Nove vereadores votam contra projeto de financiamento à infraestrutura do Prefeito Gil Paraibano

Nove vereadores votam contra projeto de financiamento à infraestrutura do Prefeito Gil Paraibano

Foto: Reprodução /

Dos 15 vereadores da Câmara Municipal de Picos, nove parlamentares da oposição votaram contra o projeto que autorizava o município a contratar um financiamento para à infraestrutura e saneamento no valor de R$ 30 milhões, na sessão ordinária desta quinta-feira, 13 de outubro.

Os vereadores que votaram contra aprovação do projeto foram: Hugo Victor (MDB); Zé Luís (MDB); Rinaldinho (MDB); Antônio Moura (MDB); Marcos Buriti (PTB); Valdívia Santos (PT); Wellington Dantas (PT); Eriberto Filho (PP) e Toinho de Chicá (PP).

Os vereadores da situação que votaram a favor do projeto foram: Filomeno Portela (PP); Pedro Pio (PP); Maté (PP); Dalva Mocó (PTB) e Pedro da Coca (MDB).

O Projeto de Lei do Prefeito Municipal de Picos, Gil Paraibano, previa a contratação de operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). O valor seria investido em diversas obras de desenvolvimento no município, como na instalação de uma usina de asfalto; a implantação de uma usina fotovoltaica; na construção do Centro Administrativo Municipal; na reconstrução do Mercado Público do bairro Junco, entre outras obras e na aquisição de maquinários e equipamentos.

De acordo com o prefeito municipal de Picos, Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PP), os vereadores da oposição não pensaram no desenvolvimento da cidade na hora da votação do projeto.

“O povo de Picos precisa analisar bastante antes de votar, até mesmo para vereador. Eles votaram contra um projeto de muito interesse da população, esse foi um dinheiro que o presidente Jair Bolsonaro colocou para todas as prefeituras do Brasil, e para a Prefeitura de Picos, foram R$ 30 milhões, e aqui iríamos fazer uma usina de asfalto e levar infraestrutura para a cidade e para o interior do município”, destacou.

Gil Paraibano ainda explicou como o dinheiro do empréstimo seria investido no município.

“Picos perdeu a oportunidade de ter uma usina de asfalto, um centro administrativo, sendo que temos mais de 10 casas alugadas, que dá mais de R$ 30 mil reais de aluguel por mês, que já ia dá para cobrir o empréstimo, uma usina solar que iria cobrir toda energia da saúde, educação, da administração e mais de 100 poços artesanais do município. O Mercado do Junco seria reconstruído, iria construir um mercado de luxo no bairro Junco, o dinheiro dava para fazer isso tudo, estava tudo dentro do projeto. O avalista seria o Governo Federal, amanhã ou depois a dívida poderia até mesmo ser perdoada”, frisou o gestor.

O presidente da Câmara Municipal de Picos, Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha (PTB), disse que o projeto que foi rejeitado pelos vereadores da oposição traria grandes benefícios para a população de Picos.

“É um projeto de grande relevância que trazia mais desenvolvimento para nossa cidade como a aquisição de uma usina de asfalto, a reforma do Mercado Público do bairro Junco, Centro Administrativo e também na instalação de uma usina fotovoltaica, que iria fazer com que o município economizasse na produção de energia que, certamente iria fazer com que o município não tivesse que pagar mais para a Equatorial. No entanto, não foi aprovado. Eu acredito que a oposição não pensou no desenvolvimento da cidade, pensou apenas no fato de ser oposição, eu acredito que foi mais uma questão política, oposição por oposição, e isso é ruim para a cidade. No entanto, é um direito de qualquer vereador escolher o que deve votar ou não. Eu acho que dessa vez eles tiveram a infelicidade de votar contra a cidade de Picos”, disse Chaguinha.

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