Em Picos, estudantes fazem ato contra os cortes no Ensino Superior

Em Picos, estudantes fazem ato contra os cortes no Ensino Superior

Fotos: Fabrícia Rivas /

Estudantes das universidades e do Instituto Federal do Piauí (IFPI) – Campus Picos, realizaram, na manhã desta terça-feira, 18 de outubro, um protesto contra os cortes no orçamento das universidades e dos institutos federais.

O ato aconteceu na Praça Félix Pacheco, no Centro de Picos, e reuniu dezenas de alunos que manifestaram insatisfação nos cortes que a educação do país vem sofrendo.  

De acordo com o estudante de informática do ensino técnico integrado ao médio do Instituto Federal do Piauí (IFPI) – Campus Picos, Jeferson Abreu Araújo, em menos de um ano, a instituição de ensino já sofreu três grandes cortes, afetando assim o dia a dia dos estudantes.

“Essa manifestação é contra os cortes, sendo que não é o primeiro, já é o terceiro dentro de um ano, e porque tantos cortes? para onde está indo o dinheiro? Eles falam que o dinheiro vai retornar em novembro, mas não tem nada que afirme isso. As universidades estão sendo afetadas, os Institutos Federais também, têm alunos que precisam de bolsas e não recebem porque não há dinheiro suficiente”, destacou.

O estudante Jeferson Abreu Araújo, ainda comentou que sente os cortes na educação quando vai utilizar os laboratórios do curso de informática do IFPI de Picos.

“Eu como aluno do curso de informática utilizo o laboratório e encontro vários equipamentos que estão com defeitos, que não servem mais para usar, têm alunos que não conseguem fazer trabalhos pois os computadores estão com defeitos, sendo que o governo não manda verba, faz é cortar”, frisou.

O estudante do curso de História da Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Campus Picos, Vitor Batista, falou que a manifestação foi planejada desde a semana passada e que os estudantes buscam melhorias nas universidades públicas.

“Estamos nos mobilizando desde a semana passada com as assembleias das universidades, dos institutos federais, e escolas da cidade, para realizar esse ato e denunciar esses cortes que o governo Bolsonaro promove na educação. Este último foi um corte severo, um corte milionário, que não teve comprovação de recuo, por isso, estamos aqui na rua para reivindicar que as universidades e os institutos federais não fechem”, comentou.

Vitor Batista ressaltou que os cortes afetam também a questão da segurança dos estudantes e professores nas instituições.

“A gente teve um corte agora na segurança da instituição, onde mais três seguranças terceirizados foram demitidos, sendo que tivemos uma redução de mais de 97% no número de terceirizados da Universidade Federal do Piauí. São essas pessoas, juntamente com os professores e estudantes que fazem as instituições funcionarem”, concluiu.

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