Piauí registra 26 assassinatos no primeiro mês do ano

Piauí registra 26 assassinatos no primeiro mês do ano

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<div> <p>Mal come&ccedil;ou o ano &eacute; o Piau&iacute; j&aacute; se v&ecirc; envolvido em uma viol&ecirc;ncia est&uacute;pida. Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Piau&iacute; (Sinpolpi) mostra que somente no m&ecirc;s de janeiro de 2011 vinte e seis pessoas foram assassinadas no Estado, com uma m&eacute;dia de&nbsp; quase um assassinato por dia.&nbsp; Onze dos homic&iacute;dios aconteceram em Teresina, na Capital e os outros 15 foram registrados em outros 13 munic&iacute;pios, sendo que Parna&iacute;ba e Picos, os dois maiores ap&oacute;s Teresina, aconteceram dois, em cada um.</p> <p>A pesquisa &eacute; uma id&eacute;ia da diretoria do Sinpolpi, tendo &aacute; frente o presidente Cristiano Ribeiro e tem por objetivo manter informada a popula&ccedil;&atilde;o sobre o que acontece no Estado no que diz respeito aos crimes contra a vida, especificamente os homic&iacute;dios dolosos cuja pena prevista &eacute; de 30 anos, a maior do C&oacute;digo Penal Brasileiro. &quot;Este trabalho tem como objetivo tamb&eacute;m evitar que os dados sobre o que acontece no Estado sejam mascarados com a finalidade de tentar mostrar que tudo est&aacute; tranq&uuml;ilo, quando sabemos que n&atilde;o &eacute; bem assim&quot;, explica&nbsp; Cristiano, acrescentando que atrav&eacute;s da pesquisa a popula&ccedil;&atilde;o e as autoridades ficar&atilde;o mais vigilantes sobre o que est&aacute; acontecendo na seguran&ccedil;a p&uacute;blica do Estado. Os dados foram retirados dos meios de comunica&ccedil;&atilde;o piauienses, principalmente os tr&ecirc;s maiores jornais impressos de Teresina, al&eacute;m de portais da Capital e interior, bem como dos programas jornal&iacute;sticos, sobretudo aqueles de cunho policial que s&atilde;o apresentados em quase todas as principais emissoras de TV da Capital.</p> </div> <div><strong><br /> N&Uacute;MEROS -</strong> O levantamento mostrou que mais da metade das v&iacute;timas tinha entre 22 anos e 46 anos(15). Tamb&eacute;m foram assassinadas tr&ecirc;s pessoas cujas idades variavam entre zero e 21 anos e duas cuja idade j&aacute; havia passado de 46 anos.</div> <div><br /> Pelo menos 20% (cinco casos) das v&iacute;timas n&atilde;o tiveram as suas profiss&otilde;es ou ocupa&ccedil;&otilde;es divulgadas no momento em que os dados estavam sendo colhidos. Isto se explica pelo fato de que os dados obtidos pela imprensa acontecem, as vezes, quase que simultaneamente a ocorr&ecirc;ncia do fato quando a Pol&iacute;cia ainda est&aacute; em busca dos acusados ou mesmo tentando decifrar o quebra-cabe&ccedil;a que levou &agrave; pratica daquele delito. Quatro dos mortos eram estudantes; tr&ecirc;s eram comerciantes; dois lavradores, dois presidi&aacute;rios.</div> <p><br /> <strong>ARMA -</strong> Um dado alarmante mostrado pela pesquisa &eacute; que da maioria esmagadora dos crimes, o instrumento usado para tirar a vida do desafeto foi uma arma de fogo. Dos 26 casos registrados, 16 tiveram este instrumento como meio de provocar o &oacute;bito. Em apenas seis casos foram utilizados armas brancas. Tamb&eacute;m foram registrados delitos praticados com paus ou pedra.</p>
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