Reajuste dos servidores públicos estaduais está em risco este ano

Reajuste dos servidores públicos estaduais está em risco este ano

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<div>Desde o in&iacute;cio do ano, o Governo do Estado vem apertando o cinto das finan&ccedil;as p&uacute;blicas. Por conta disso, o reajuste anual que &eacute; concedido aos servidores no m&ecirc;s de maio este ano vai depender do impacto que o aumento ter&aacute; nas contas do governo<br /> estadual. Em 2010, n&atilde;o foi concedido reajuste por ser<br /> ano eleitoral.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Por enquanto, a &aacute;rea econ&ocirc;mica estuda formas de acionar salvaguardas que condicionam os reajustes &agrave; disponibilidade or&ccedil;ament&aacute;ria. Segundo informou o secret&aacute;rio de Administra&ccedil;&atilde;o, Paulo Ivan, os estudos para avalia&ccedil;&atilde;o do impacto or&ccedil;ament&aacute;rio do reajuste devem acontecer at&eacute; o m&ecirc;s de abril. Atualmente, os 74 mil servidores do Estado custam R$ 185 milh&otilde;es &agrave; folha de pagamento.</div> <div>&nbsp;</div> <div>&quot;J&aacute; tivemos uma redu&ccedil;&atilde;oeste ano com os gastos com pessoal atrav&eacute;s da reforma administrativa do Governo. Ainda temos que avaliar se este ano ser&aacute; poss&iacute;vel ou n&atilde;o efetuarmos o reajuste&quot;, explicou Paulo Ivan. Al&eacute;m disso, o secret&aacute;rio lembra que a luz vermelha pode acender, outro fator que pode impedir o reajuste na data-base.</div> <div>&nbsp;</div> <div>A luz vermelha pode ocorrer por conta do comprometimento da Receita Corrente L&iacute;quida (RCL) com a folha de pessoal. Caminha para o limite prudencial exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que &eacute; de 49%. Pela LRF, quando um ente p&uacute;blico<br /> ultrapassa o limite prudencial, ficam proibidos os aumentos de sal&aacute;rios (a n&atilde;o ser sob senten&ccedil;a judicial) e a cria&ccedil;&atilde;o de cargos e fun&ccedil;&otilde;es.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Caso os gastos com pessoal ultrapassem o teto de 49% da receita, os governos estaduais t&ecirc;m oito meses para se reenquadrarem. Nesse caso, al&eacute;m das restri&ccedil;&otilde;es anteriores, os estados s&atilde;o obrigados a reduzir em 20% as despesas com cargos comissionados e fun&ccedil;&otilde;es de confian&ccedil;a e podem exonerar servidores sem estabilidade no emprego.&quot;O governo n&atilde;o trabalha com qualquer possibilidade de desequilibrar as finan&ccedil;as do estado&quot;, conclui o secret&aacute;rio de administra&ccedil;&atilde;o, Paulo Ivan.&nbsp;</div> <div> <p><br /> <strong>At&eacute; o final do m&ecirc;s, pagamento de terceirizados ser&aacute; regularizado</strong></p> <p>Muitos servidores contratados por empresas terceirizadas pelo Governo do Estado est&atilde;o h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s meses sem receber sal&aacute;rio. Os casos mais emblem&aacute;ticos s&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado do Piau&iacute; (FAPEPI) e da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). O secret&aacute;rio de Fazenda, Silvano Alencar, pontuou que para pagar os prestadores de servi&ccedil;o precisa de uma folha de pagamento suplementar, fora a folha dos servidores efetivos. &quot;O Estado realmente est&aacute; devendo a fornecedores e a alguns terceirizados. Mas estamos trabalhando para a regularizar a situa&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.</p> </div> <div>&nbsp;</div> <div>No caso da FAPEPI, at&eacute; os bolsistas est&atilde;o sem receber. Desde o m&ecirc;s de outubro de 2010 que n&atilde;o &eacute; feito o pagamento para os bolsistas pesquisadores que &eacute; de R$ 1.200 e R$ 1.800. J&aacute; na Seinfra os funcion&aacute;rios dos servi&ccedil;os gerais, contratados por uma empresa, est&atilde;o sem receber o sal&aacute;rio m&iacute;nimo.</div> <div>&nbsp;</div> <div>Conforme o secret&aacute;rio de administra&ccedil;&atilde;o, Paulo Ivan, esta semana alguns pagamentos come&ccedil;aram a ser feitos, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o aos d&eacute;bitos mais antigos referentes ao m&ecirc;s de outubro. &quot;Vamos colocar em dia os pagamentos ainda este m&ecirc;s. Os pagamentos referentes aos meses de novembro e dezembro vamos pagar aos poucos&quot;, frisou o gestor.</div>
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