Todas as barragens do Piauí apresentam riscos graves
Riscos verificados podem levar ao rompimento como ocorreu na barragem de Algodões I em Cocal / Diario do Povo
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<p>O relatório de vistoria das grandes barragens do Piauí realizada pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) será divulgado na última semana de fevereiro, mas o DIÁRIO DO POVO apurou que foram apresentados problemas sérios, algumas com risco grave, segundo o presidente do Conselho, José Borges Araújo. O documento ainda está sendo confeccionado, mas todas as antigas barragens, com capacidade para mais de 8,5 milhões de metros cúbicos de água, têm problemas de manutenção.</p>
<p>Na segunda-feira 21, o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) apresenta o projeto para a reconstrução da barragem Algodões I, em Cocal da Estação, que rompeu em 2009 causando nove mortes. A comissão de vistoria das barragens é composta por representantes do Crea-PI, Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Corpo de Bombeiros, Idepi e Ministério Público. </p>
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<p>O prazo para a conclusão do relatório expirou em janeiro, mas o presidente do Crea pressiona as instituições para agilizar a finalização da vistoria com a apresentação dos laudos. O superintendente do Dnocs, José Carvalho Rufino, disse que a Política Nacional de Segurança das Barragens e o Plano Nacional de Segurança das Barragens foram criados depois do rompimento da barragem Algodoes I, em Cocal. O objetivo é dar manutenção necessária às grandes barragens, principalmente, as que se encontram na região do semiárido.</p>
<p>Segundo ele, a manutenção está sendo feita pelo Dnocs em várias regiões. José Carvalho citou barragens como Pedra Redonda, Salinas, Conceição, Jenipapo, Cajazeiras, dentre outras. Ele informou que as barragens estão com 70% da capacidade de armazenamento d´água. Outras, como o Açude Caldeirão, em Piripiri, estão sangrando. "Estamos fazendo o monitoramento, até porque a população tem temor de onde acumula muita água, principalmente depois da tragédia de Algodões. Até agora não vimos nada de muito grave", garantiu.</p>
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<p>As barragens foram construídas para abastecimento de água, irrigação e para apoio a projetos de desenvolvimento ou para regularizar a vazão dos rios. O atual presidente do Idepi, Elizeu Aguiar, também confirmou que o instituto tem um relatório técnico de avaliação e foram adotadas medidas para dar mais tranqüilidade para a população circunvizinha dessas barragens.</p>
<p>Ele informou que recentemente foi trocada a válvula de controle de vazão da barragem Algodões II, em Curimatá, que dobrou a capacidade de vazão, sem comprometer a estrutura. A barragem tem capacidade para até 250 milhões de metros cúbicos de água. Os técnicos do Idepi se reúnem na segunda -feira (21) com o governador Wilson Martins e vão apresentar o relatório de manutenção para a reconstrução da barragem Algodões I, em Cocal.</p>
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maria
Portado em 21/02/2011 às 10:51:42
Só n entendo pq as autoridades não tomaram providência no sentido de sanar esses problemas, agora fica milhares de vidas correndo graves riscos.Meu Deus até quando esse tipo de problema vai continuar acontecendo.Uma vergonhaaaaaa