O Ministério Público do Piauí (MP) denunciou as 31 pessoas presas durante a Operação Prodígio por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Desse total, apenas Anderson Ranchel, Handerson Ferreira Barbosa, e Ilgner de Oliveira Bueno Lima, apontados pela polícia como líderes, permanecem presos.
O grupo é suspeito de aplicar golpes bancários em diversos estados, no valor de R$ 19 milhões. Sávio Máximo de Sousa Andrade, também apontado como um dos líderes, chegou a ser preso preventivamente, mas foi solto após uma decisão liminar.
Também apontado como um dos líderes, Sávio Máximo de Sousa Andrade foi solto após uma decisão liminar revogando a prisão preventiva no último dia 12 de outubro. No entanto, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou que a prisão fosse mantida, no dia 16 deste mês, porém, a decisão ainda não foi cumprida.
Confira a lista dos denunciados:
- Anderson Ranchel Dias de Sousa
- Angela Marques de Almeida Terto
- Ariosvan Lopes Pereira
- Diana Mayara da Costa Reis
- Dimona Cibele de Andrade Miranda
- Eristay Cantuario Oliveira
- Erisvelton Felipe Oliveira Santos
- Handson Ferreira Barbosa
- Ilgner de Oliveira Bueno Lima
- João Gabriel Vieira Leal dos Santos
- José Iann da Penha Passos
- Juliana Maciel Aires
- Kamila Thayline de Oliveira Gomes
- Liedson Ribeiro da Costa
- Louise Raquel Cardoso de Sousa
- Marcelo Cristian Gomes Silva,
- Marcelo de Sousa Almeida
- Maria Aparecida da Costa Morais
- Rafael Soares de Oliveira
- Raimundo Isaias Lima
- Ramon Vitor Lopes Gomes
- Rennan Erick de Oliveira Sousa
- Sávio Máximo de Sousa Andrade
- Simplício da Silva Santos
- Tairo Nunes da Silva
- Taise Nunes da Silva
- Tiago de Carvalho Santos
- Vinícius de Morais Sousa
- Vitoria Ferreira do Nascimento
- Wanderson Santos Queiroz
- Washington Silva de Santana
Os denunciados foram alvo de mandados de prisão, busca e apreensão cumpridos pela Operação nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí. Estima-se que dos R$ 6 milhões do total fraudado pelo grupo tenha sido praticado no estado.
De acordo com a Polícia Civil do Piauí (PC-PI), foram identificadas cerca de 100 pessoas com participação na fraude, sendo a maioria delas 'clientes' que eram recrutados por meio de banners digitais e, principalmente, através do "boca a boca".
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Segundo as investigações da PC-PI, os líderes do esquema ganhavam cerca de R$ 35% em cada golpe. Eles eram responsáveis pelo gerenciamento de um grupo de pessoas que eram divididos em 'corretores' e 'clientes'.
VEJA COMO ERA DIVIDIDO O GRUPO E A PORCENTAGEM NO ESQUEMA CRIMINOSO
- LÍDERES - RESPONSÁVEIS POR OPERAR A FRAUDE (CERCA DE 35%)
- CORRETORES- RESPONSÁVEIS POR PROCURAR CLIENTES (CERCA DE 15%)
- CLIENTES - PESSOAS QUE TOPAVAM EMPRESTAR O NOME PARA SER USADO NA FRAUDE COM PROFISSÃO E RENDAS FALSAS (50%)
Por fim, os autos do processo, que inicialmente tramitavam na 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, foram transferidos para a 5ª Vara Criminal, responsável pelos crimes praticados por organização criminosa.
Fonte: Cidade Verde