/
<p>Em relação à greve dos professores da rede pública estadual, que hoje chega ao seu 9º dia, o governador Wilson Martins (PSB) foi enfático. "Não negocio com grevistas". Martins rechaçou as possibilidades de entendimentos com os professores enquanto os mesmos mantiverem a paralisação.</p>
<p> O argumento do governador é de que o Estado não pode "ir pelo caminho da ilegalidade" e pagar um piso nacional dos professores que ainda não foi votado e aprovado no Congresso Nacional. "Eu topo discutir o piso salarial de acordo como manda a Lei. Eu recebo a todos. Já fui sindicalista. Mas eu não converso com grevistas", frisou, acrescentando que o Estado está aberto ao diálogo, desde que os professores retomem as atividades.</p>
<div>
<p>O governador reiterou que pediu ao Tribunal de Justiça a decretação da ilegalidade da greve e ressaltou que a greve tem prejudicado os alunos da rede pública. Martins criticou também a postura dos professores. "É preciso que cada um tenha responsabilidade de dizer que se tem uma missão e a missão de professor público não deixar aqueles que não têm como pagar uma escola, mas também precisam aprender, sem aulas", reclamou.</p>
<p>Martins alegou ainda a carência de recursos para poder pagar um salário maior aos professores. "Eu quero aumentar os salários do professores, mas tenho que ter arrecadação suficiente para passar os repasses para o Poder Judiciário, TCE, Ministério Público, para as obras e investimentos do Governo do Estado, para a Assembleia Legislativa. É uma responsabilidade grandiosa, sobretudo em pagar em dia o servidor público", argumentou, acrescentando que, durante encontro de Governadores do Nordeste, questionou os demais governadores se algum deles estava pagando o piso que os professores piauienses reivindicam. "Conversei isso e nenhum está pagando um piso que não existe ainda. Eles acharam uma coisa absurda esse movimento de greve no Piauí, que quer um piso que foi votado por uma associação e não pelo Congresso Nacional", concluiu.</p>
</div>
Paula
Portado em 23/02/2011 às 14:43:27
oi sou professora da rede estadual de ensino e apóio em todas as circunstâncias a grve deflagrada,só lamento que alguns cidadão e seu governador queira se redimir da própria culpa jogando nas costas do professor.Se o aluno pobre não tem aula é porque votaram num ladrão incompetente que quer escravizar os trabalhadores e vir a público dizere que não negocia com grevista. Grevista sim que luta por seus direitos afinal pra que serve a constituição se os próprios brasileiros não acreditam nela.