Governador exige o fim da greve para negociar com professores

Governador exige o fim da greve para negociar com professores

/

<p>Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; greve dos professores da rede p&uacute;blica estadual, que hoje chega ao seu 9&ordm; dia, o governador Wilson Martins (PSB) foi enf&aacute;tico. &quot;N&atilde;o negocio com grevistas&quot;. Martins recha&ccedil;ou as possibilidades de entendimentos com os professores enquanto os mesmos mantiverem a paralisa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&nbsp;O argumento do governador &eacute; de que o Estado n&atilde;o pode &quot;ir pelo caminho da ilegalidade&quot; e pagar um piso nacional dos professores que ainda n&atilde;o foi votado e aprovado no Congresso Nacional. &quot;Eu topo discutir o piso salarial de acordo como manda a Lei. Eu recebo a todos. J&aacute; fui sindicalista. Mas eu n&atilde;o converso com grevistas&quot;, frisou, acrescentando que o Estado est&aacute; aberto ao di&aacute;logo, desde que os professores retomem as atividades.</p> <div> <p>O governador reiterou que pediu ao Tribunal de Justi&ccedil;a a decreta&ccedil;&atilde;o da ilegalidade da greve&nbsp;e ressaltou que a greve tem prejudicado os alunos da rede p&uacute;blica. Martins criticou tamb&eacute;m a postura dos professores. &quot;&Eacute; preciso que cada um tenha responsabilidade de dizer que se tem uma miss&atilde;o e a miss&atilde;o de professor p&uacute;blico n&atilde;o deixar aqueles que n&atilde;o t&ecirc;m como pagar uma escola, mas tamb&eacute;m precisam aprender, sem aulas&quot;, reclamou.</p> <p>Martins alegou ainda a car&ecirc;ncia de recursos para poder pagar um sal&aacute;rio maior aos professores. &quot;Eu quero aumentar os sal&aacute;rios do professores, mas tenho que ter arrecada&ccedil;&atilde;o suficiente para passar os repasses para o Poder Judici&aacute;rio, TCE, Minist&eacute;rio P&uacute;blico, para as obras e investimentos do Governo do Estado, para a Assembleia Legislativa. &Eacute; uma responsabilidade grandiosa, sobretudo em pagar em dia o servidor p&uacute;blico&quot;, argumentou, acrescentando que, durante encontro de Governadores do Nordeste, questionou os demais governadores se algum deles estava pagando o piso que os professores piauienses reivindicam. &quot;Conversei isso e nenhum est&aacute; pagando um piso que n&atilde;o existe ainda. Eles acharam uma coisa absurda esse movimento de greve no Piau&iacute;, que quer um piso que foi votado por uma associa&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o pelo Congresso Nacional&quot;, concluiu.</p> </div>
Compartilhe:

Faça seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos marcados são obrigatórios *