A jovem Samara Araújo Mendonça, de 33 anos, foi agredida após denunciar os maus-tratos que sua tia Liduína de Olivera Rocha, de 63 anos, vem sofrendo. A família reside na comunidade Cipaúba, zona rural de Picos, e o caso já foi denunciado ao Ministério Público, Defensoria Pública e na Delegacia de Polícia Civil.
Segundo a sobrinha, há pelo menos um ano, a tia vem sofrendo com a falta de cuidados, onde a mesma permanece horas sem comer, sem tomar adequadamente a medicação. Recentemente, a situação se tornou crítica após a idosa ter as partes intímas queimadas com café quente, como relata Samara Mendonça.
"Há um ano eu venho lutando contra os maus-tratos da minha tia, da filha com a minha tia. Ela deixa ela ficar com fome, não dá água, não dá remédios. Agora, recentemente jogou café nas partes intimas dela, na região do bumbum tem uma ferida enorme, que devido não ser cuidada ela tá com uma infecção. Ela não cuida e nem aceita a família cuidar. A gente tomou várias providências e nenhuma delas surtiu efeito", frisou a sobrinha.
Na última quinta-feira (16) Samara ao se deslocar para a casa da tia, para realizar alguns cuidados na mesma, foi agredida pela prima (filha da idosa) identificada por Gardênia de Oliveira Rocha. Esta jogou um balde de água sanitária na sua cabeça e ainda a jogou contra barras de ferro.
"Fui realizar uma limpeza na minha tia, dar alimentação e ela me agrediu, onde me jogou água sanitária e me empurrou contra umas grades em que eu perfurei a minha mão. Eu liguei pra Patrulha porque ela descumpriu a medida protetiva, ela foi conduzida a Delegacia e delegado me disse que se tratava de uma briga de família e ela foi liberada. Esse é um caso que não tem solução, não agem como era pra ser, vão esperar minha tia morrer", enfatizou.
Medidas Legais
Em razão dos maus-tratos, a vítima Liduína Rocha possui uma medida protetiva contra a filha desde julho de 2022. No entanto, esta não vem sendo cumprida e a família da idosa tem buscado os órgãos competentes para que providências sejam tomadas, temendo que o pior possa acontecer.
Fonte: Cidade Verde