Com o aumento na positividade de testes e óbitos por Covid-19, o médico infectologista e membro do COE estadual, José Noronha, reforça o alerta para as pessoas ficarem atentas aos sintomas e procurarem os postos de vacinação.
“Neste período, nós temos outros vírus respiratórios circulando além da Covid-19, então, se você tem sintomas, quais sintomas? Escorrimento do nariz, coriza, congestão nasal, tosse, espirro, principalmente febre e diarreia, você deve procurar uma avaliação e testagem para Covid-19, porque aí a gente tem como fazer esse diagnóstico de forma mais precoce, e dessa forma o paciente se isola precocemente e a gente consegue intervir e suspender a cadeia de transmissão da doença”, destacou.
José Noronha destaca que o autoteste de Covid-19 é apenas uma ferramenta de triagem e que não serve para diagnóstico. Ele orienta que é necessário procurar um teste específico, que também pode ser o rápido, disponível em farmácias ou laboratórios, realizado por um profissional especializado.
“Dando positivo, é isolamento, lembrando que a gente tem tempos de isolamento menores atualmente. O paciente pode ficar isolado por cinco dias ou sete dias, mas com acompanhamento médico para que ele saia do isolamento seguindo as orientações corretas, deve utilizar máscara até o décimo dia, e esse isolamento é importante para que a gente evite a propagação no meio familiar e de trabalho”, reforçou o médico.
Já se a pessoa teve contato com alguém positivado ou com sintomas gripais, o infectologista orienta o uso de máscara e atenção se surgir algum sintoma.
“Pode seguir sua rotina laboral normal. Se aparecer algum sintoma, imediatamente procurar testagem. A maioria das vezes essa doença, a pessoa que teve contato, se ela adquirir a doença, ela vai manifestar algum sintoma nos próximos cinco dias”, disse.
Sobre a vacinação, José Noronha explica que o Ministério da Saúde ampliou o grupo preferencial no início deste ano.
“A partir do início desse ano, nós tivemos uma nova recomendação [do Ministério da Saúde], mais uma vez fixar e frisar nesses grupos de maior risco de adquirir formas graves da doença. Então hoje eles acrescentam gestantes e puérperas, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas privadas de liberdade, os profissionais que cuidam dessas pessoas, moradores de rua, profissionais de saúde, pessoas que estão em instituições de longa permanência e esses profissionais que trabalham lá. Então eles ampliaram esse grupo de vacinação preferencial, e nós sabemos que os imunossuprimidos e idosos precisam desse reforço semestral, e provavelmente isso vai ser uma tendência para os próximos anos”, finalizou.
Fonte: Cidade Verde