Professores aceitam piso de R$ 1.187,00 e encerram paralisação

Professores aceitam piso de R$ 1.187,00 e encerram paralisação

Greve chega ao fim após 15 dias / CidadeVerde

<p>Ap&oacute;s a proposta apresentada pelo governador Wilson Martins, os professores do Estado decidiram, em assembleia, acabar com a greve e voltar &agrave; sala de aula. Segundo o secret&aacute;rio de Comunica&ccedil;&atilde;o do Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o, Kassyus Lages, a classe n&atilde;o teve todos as reivindica&ccedil;&otilde;es atendidas mas foram dadas algumas garantias.<br /> <br /> Dentre os pontos acertados est&atilde;o que o governo n&atilde;o cortar&aacute; o ponto dos grevistas nem manter&aacute; os vales transportes retidos. Al&eacute;m disso, o governo garantiu que o reajuste de R$ 1.187 ser&aacute; retroativo a janeiro. A categoria volta ao trabalho na quinta-feira, ap&oacute;s o Carnaval.</p> <p>O governador Wilson Martins anunciou o piso durante solenidade de hoje no Pal&aacute;cio de Karnak.</p> <div align="justify"> <p>&quot;N&atilde;o foi o que a categoria esperava. N&oacute;s quer&iacute;amos um reajuste linear. Mas h&aacute; garantia de n&atilde;o cortar os pontos e n&atilde;o reter os vales. Tamb&eacute;m foi garantido que fosse retroativo a janeiro. Ficou acertado ainda que as escolas em pior situa&ccedil;&atilde;o de infraestrutura ser&atilde;o reformadas com urg&ecirc;ncia e as demais ser&atilde;o inclu&iacute;das em um cronograma a ser seguido durante o ano&quot;, explicou Kassyus Lages.</p> <div><strong>Sinte garante volta &agrave;s aulas para quinta e repor&aacute; dias perdidos</strong></div> <div>&nbsp;</div> <div>O acerto entre governo e professores assegurou para a pr&oacute;xima quinta-feira, ap&oacute;s o Carnaval, o in&iacute;cio das aulas. Segundo o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o, &Aacute;tila Lira, as escolas que ainda n&atilde;o iniciaram o ano letivo cumprir&atilde;o os 200 dias obrigat&oacute;rios e, por isso, ter&atilde;o que repor os 15 dias perdidos durante a greve.</div> <div><br /> A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o, Odeni de Jesus Silva, assegura que a categoria concordou com o piso de R$ 1.187, mas n&atilde;o est&aacute; satisfeita porque, segundo ela, o governo n&atilde;o assinalou positivamente com a reivindica&ccedil;&atilde;o de reajustar o sal&aacute;rio dos t&eacute;cnicos tamb&eacute;m em 15%.</div> <div>Al&eacute;m disso, os professores exigem ainda melhoria nas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, como a reforma nas escolas que est&atilde;o em pior estado.</div> <div><br /> O secret&aacute;rio avaliou que o movimento foi desnecess&aacute;rio, j&aacute; que o governo estadual, mesmo antes do governo federal, j&aacute; pagava o piso reivindicado. &Aacute;tila disse tamb&eacute;m que os professores do Piau&iacute; n&atilde;o poderiam fazer um movimento como este no in&iacute;cio do ano letivo, principalmente porque este ano as escolas p&uacute;blicas ser&atilde;o submetidas &agrave; prova Escola Brasil, que avalia em que situa&ccedil;&atilde;o se encontram alunos e professores da rede p&uacute;blica.</div> </div>
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