Teto do campus da UESPI de Picos está caindo, reclamam alunos; OAB pede providências
Sigifroi Moreno, OAB-PI / O Dia
<p>A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) receberá atenção especial por parte da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí (OAB-PI) devido reclamações feitas por alunos da Instituição. Problemas estruturais e carência de professores serão os principais assuntos levados pela Ordem ao reitor da UESPI, Carlos Alberto Pereira em reunião que será realizada nesta quarta-feira (16/02).</p>
<p> "Recebemos reclamações dos alunos de Direto que nos preocuparam demais. Soubemos que em Picos até o teto está caindo. A OAB-PI quer ajudar a instituição a encontrar uma saída para essas deficiências. Vamos dedicar uma atenção especial à Universidade", argumenta o presidente da Ordem, Sigifroi Moreno.</p>
<p>A decisão para a realização do encontro foi tomada após reunião dos representantes da OAB-PI na última terça-feira. Estiveram presentes o vice-presidente da entidade, Nelson Nunes Figueiredo; o presidente da Comissão de Ensino Jurídico, Carlos Alípio; e o primeiro-secretário da Comissão, Maurício Colares.</p>
<p>As reclamações dos estudantes não atingem apenas o campus de Picos, mas também os campi de Parnaíba e Teresina. A ideia da OAB é mobilizar uma força-tarefa com o objetivo de regularizar a situação dessas instituições para que o aluno tenha uma formação de qualidade.</p>
<p>O piso salarial dos professores do curso de Direito passará por uma revisão. De acordo com o conselheiro seccional da Ordem, Sebastião Barbosa Júnior, existem hoje 23 faculdades de Direito no Piauí e, no caso das particulares, cada uma paga o vencimento que quer, pois não existe um piso definido. "Apesar disso, o próprio Conselho Federal da OAB já determinou que as faculdades de Direito sigam os parâmetros definidos pela seccional do seu Estado", destaca.</p>
<p>A OAB-PI está realizando reuniões para chegar a um consenso sobre o piso salarial a ser reivindicado, a fim de estabelecer essa uniformidade e garantir melhores condições de trabalho e remuneração digna aos profissionais que atuam na área do Ensino Jurídico.</p>
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