Governador diz que tudo está bem no Piauí e que greve não lhe "estressa"
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<p>O governador Wilson Martins (PSB) declarou nesta quinta-feira(31), após visita nas instalações do Centro de Diagnóstico do CEIR que tudo no Estado está bem. E que está tranquilo em relação aos protestos de várias categorias que ameaçam greve, entretanto Wilson Martins afirmou que não ceder as ameaças sob pena de comprometer outros setores do governo.<br />
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“Eu já fui do movimento e é natural que sindicalistas façam reivindicações. Vamos atendê-las dentro do que podemos fazer. Não se pode colocar o chapéu onde seu braço não alcança. O movimento de classe não me estressa”, declarou o governador.<br />
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Ele lembrou que o Fundo de Participação do Estado (FPE) reduziu R$ 75 milhões em relação a fevereiro e que não vai dar reajustes que possam comprometer obras de estrada, saúde e segurança. E ainda declarou que está planejando os gastos do Estado, baseados nesta perda, para não comprometer os salários dos servidores. “Não há o menor de perdemos as contas do Estado”, destacou.</p>
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Wilson Martins comentou seu encontro com os estudantes e professores e disse ter se sentido como se estivesse de volta ao movimento sindical. <br />
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“Ontem conversei por duas horas e meia com estudantes da Uespi e reconhecemos que é preciso ter um cuidado especial, mas já pagamos uma dívida de R$ 6 milhões e continuamos aumentando o repasse”, afirmou.<br />
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O governador declarou que atualmente que há mais salas de aula em boas condições, do que em más condições. E relembrou seu tempo de estudante da Universidade Federal do Piauí onde tinha que levar lupas e comprar seu almoço, respondendo aos Uespianos que reivindicam, entre outras coisas, mais laboratórios e um restaurante universitário. <br />
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<strong>Policiais<br />
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O governador reiterou que a proposta para os policiais civis é a de 24% parcelado em quatro vezes, maio e novembro de 2011 e maio e novembro de 2012. <br />
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“Os policiais tiveram aumento de 7,9% no ano passado e se nós dermos o aumento de 24% de uma única vez como eles querem, faltará dinheiro para recuperar estradas e investir em saúde e segurança. Não posso beneficiar 1.300 servidores, deixando três milhões de piauienses de lado”, finalizou.</p>