Policiais civis do Piauí entram em greve por tempo indeterminado
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<p>Nesta sexta-feira (15/04), os policiais civis do estado do Piauí deflagraram greve. O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) rejeitou por unanimidade as duas propostas de reajuste feitas pelo governo do estado em assembleia e está reivindicando reajuste de 24%, melhoria das condições de trabalho e aumento do valor referente ao ticket alimentação. A paralisação começou às 0h e tem duração por tempo indeterminado.</p>
<p>O posicionamento do sindicato é favorável ao parcelamento do reajuste, desde que seja pago até o fim de 2011. A primeira proposta do governo foi pagar os 24% reivindicados em quatro parcelas: 6% em maio deste ano e as outras três parcelas em fevereiro, maio e novembro de 2012. A segunda proposta consiste em pagar duas parcelas nos meses de maio e novembro de 2011, e outras duas em maio e novembro de 2012.</p>
<p>Além disso, os policiais querem o aumento do valor do ticket alimentação pago à categoria no estado - congelado há dez anos. O valor atual é de R$ 80, enquanto no Maranhão o valor pago aos policiais supera em mais de 300% o dos piauiensens: R$273.</p>
<p>Uma liminar foi expedida para substituir os agentes da Polícia Civil em greve por policiais militares nos distritos. O presidente do Sinpolpi, Cristiano Ribeiro, lamenta essa posição e argumenta que toda polícia tem suas leis próprias e sua própria área de atuação. "Essa é uam medida descabida, ilegal e inconstitucional", criticou.</p>
<p>Nem todo o efetivo está parado por conta da Lei 7.783, de 1989, que determina que 30% dos policiais têm que estar trabalhando durante a greve. Continuam em atividade os serviços essenciais, que compreendem ações conta os crimes contra vida, crimes sexuais, crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, além do Estatuto do Idoso e da Lei Maria da Penha.</p>
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