Uespi pode perder o status de universidade
Reunião na Assembleia Legislativa discutiu os problemas estruturais e financeiros da Uespi / ....
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">A Uespi (Universidade Estadual do Piauí) precisa correr contra o tempo para não perder o credenciamento de universidade junto ao MEC (Ministério da Educação). A falta de estrutura e de recursos financeiros, e a carência de professores e pessoal podem levar ao descredenciamento da instituição. De 1993 a 2003 a Uespi perdeu 45 mil alunos, a maioria abandonou os cursos sem concluí-los. O número de estudantes da instituição caiu de 60 mil para 15 mil. </span></p>
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">Um quadro de professores no qual 60% não são efetivos, laboratórios fechados por falta de servidores qualificados, bibliotecas defasadas, campis com infraestrutura precária, como é o caso de Picos, são alguns dos pontos que serão analisados pela inspeção do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), que virá ao Piauí este ano para inspecionar a Universidade. </span></p>
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">A inspeção é realizada por membros do Conselho Estadual da Educação, mas antes do final do ano a Uespi vai receber técnicos do Inep que irão avaliar as condições da universidade continuar com seus cursos reconhecidos pelo Ministério. "Este ano é decisivo para a Uespi porque podemos perder o credenciamento de universidade já que passaremos pela inspeção do Inep", afirmou o reitor da instituição, professor Carlos Alberto, durante reunião realizada ontem na Assembleia Legislativa. </span></p>
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">Durante a audiência, um relatório sobre a situação da Universidade foi apresentado pelo reitor. Segundo ele hoje a Instituição de ensino tem 1.383 professores, sendo que apenas 620 deles são efetivos. Em maio vence o prazo do último teste seletivo realizado para o preenchimento de vagas de servidores técnicos da instituição. São mais de 157 servidores temporários que deverão ser demitidos porque acaba o prazo legal estipulado pelo edital. "Sem estes servidores o funcionamento da Universidade é impossível, e o que o Governo vai fazer?", questiona Daniel Solon, da Associação dos Docentes da Uespi. </span></p>
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">O reitor disse que a Universidade não tem verba para investimentos em infraestrutura porque o recurso repassado pelo Governo do Estado cobre apenas a folha de pagamento. Hoje o repasse mensal é de R$ 7 milhões. Ele informou que desde o ano passado que a Uespi não recebe verba para investimentos. Segundo ele, a Uespi realizou dois concursos nos últimos oito anos nos quais foram ofertadas 200 vagas, mas somente 157 continuam preenchidas. "Os professores não permanecem ou não fazem o concurso, saem para outras instituições de ensino", afirmou. </span></p>
<p><span id="ctl00_CPHConteudo_FormView1_TextoLabel">A Uespi tem hoje previsão de investimentos de R$ 25 milhões, que devem chegar à Universidade através de emendas parlamentares. Mas desde 2010 apenas R$ 1,5 milhão foi liberado para a obra do campus da Uespi na cidade de União. "Nossa situação não é diferente das universidades estaduais de outros estados", afirmou o reitor.<br />
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lorivaldo
Portado em 16/04/2011 às 17:02:31
O que estão fazendo com a nossa UESPI? É a lei do Estado mínimo pessoal!