CE e PI devem assinar acordo sobre fronteira

CE e PI devem assinar acordo sobre fronteira

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<div id="noticia_texto"> <div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt"> <p>Um problema hist&oacute;rico envolvendo os Estados do Cear&aacute; e Piau&iacute; na disputa de terras em &aacute;rea de lit&iacute;gio pode estar com os dias contados. O governador do Piau&iacute;, Wilson Martins (PSB), declarou que vai fechar acordo com o governador Cid Gomes (PSB) para assegurar que os 1.300 habitantes da localidade de Cocal n&atilde;o sejam transferidos para o Cear&aacute;.</p> <p>Wilson Martins afirmou que os governos dos dois estados assinar&atilde;o um termo de coopera&ccedil;&atilde;o, uma carta de acordo, que ser&aacute; chancelado pelos dois governadores e pelas duas assembleias legislativas estaduais.</p> <p>O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) contou no Censo de 2010 as fam&iacute;lias de povoados de Cocal como sendo do munic&iacute;pio cearense de Granja, no Cear&aacute;. Os moradores da regi&atilde;o de lit&iacute;gio, no entanto, s&atilde;o em sua maioria registrados em cart&oacute;rios de Cocal.</p> <p>A quest&atilde;o em Cocal envolve 350 fam&iacute;lias que moram em uma regi&atilde;o abandonada e sem acesso a servi&ccedil;os de cidadania, pela falta de defini&ccedil;&atilde;o de qual Estado pertence. A &aacute;rea em lit&iacute;gio entre os dois estados abrange outros munic&iacute;pios. Conforme estimativa do IBGE, o problema afeta, pelo menos, 8 mil pessoas. A &aacute;rea envolve cerca de 321 mil hectares, conforme proje&ccedil;&atilde;o do Instituto de Pesquisa e Estrat&eacute;gia Econ&ocirc;mica do Cear&aacute;.</p> <p>Enquanto os governos dos dois estados negociavam a solu&ccedil;&atilde;o h&aacute; mais de um s&eacute;culo, a propriedade geogr&aacute;fica de cerca de 150 comunidades e milhares de fam&iacute;lias residentes nas localidades dessas divisas parecem viver em terra de ningu&eacute;m. Elas amargam uma infinidade de problemas socioecon&ocirc;micos marcados pela falta de servi&ccedil;os essenciais como &aacute;gua, esgoto, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, transporte e estradas trafeg&aacute;veis. Muitas das localidades, na esta&ccedil;&atilde;o das chuvas, ficam isoladas sem qualquer forma de comunica&ccedil;&atilde;o.</p> <p>A &aacute;rea demarcada em registros oficiais do IBGE e dos dois estados envolve 13 munic&iacute;pios cearenses - Granja, Vi&ccedil;osa do Cear&aacute;, Tiangu&aacute;, Ubajara, Ibiapina, S&atilde;o Benedito, Carnaubal, Guaraciaba do Norte, Croat&aacute;, Ipueiras, Poranga, Ipaporanga e Crate&uacute;s - e sete piauienses - Lu&iacute;s Correia, Cocal, Cocal dos Alves, S&atilde;o Jo&atilde;o da Fronteira, Domingos Mour&atilde;o, Pedro II e Buriti dos Montes. Tamb&eacute;m h&aacute; contesta&ccedil;&atilde;o de divisas nos munic&iacute;pios de Parambu e Novo Oriente, no Cear&aacute;, e S&atilde;o Miguel do Tapuio, Assun&ccedil;&atilde;o do Piau&iacute;, Pimenteiras e Pio IX, no Estado vizinho.</p> </div> </div>
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